Oito suspeitos de aplicar o golpe do “falso parente” pelo WhatsApp são presos pela polícia do Piauí

Os golpistas se passavam por familiares e solicitavam transferências via Pix para contas de terceiros

Criminosos usavam fotos de perfil no WhatsApp para se passarem por parentes das vítimas | Divulgação - Polícia Civil
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Oito pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (26) suspeitas de aplicarem o "golpe do parente". Segundo a Polícia Civil do Piauí, as vítimas tiveram um prejuízo de aproximadamente R$ 40 mil. 

Os envolvidos na trama criminosa foram detidos nas cidades de Timon, no Maranhão, e em Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, no Goiás.

COMO FUNCIONAVA

Os golpistas se passavam por familiares e solicitavam transferências via Pix para contas de terceiros. Os criminosos usavam fotos de perfil no WhatsApp para se passarem por parentes das vítimas

Eles entravam em contato informando que estavam com um novo número de telefone e pediam dinheiro emprestado, que deveria ser transferido para contas de laranjas.

O delegado Humberto Mácola, coordenador da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), disse que a operação prossegue e novas prisões podem ser realizadas ao longo desta quarta-feira (26). Ele alerta para que a população seja cautelosa ao compartilhar infomações e dados pessoais para desconhecidos.

“É importante salientar que não empreste a sua conta para ninguém. Quem quer que seja, você pode estar sendo utilizado como laranja e pode ser responsabilizado. Vamos seguir com as diligências para prender mais pessoas”, disse o delegado.

OPERAÇÃO DESVENDOU O CASO

A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Piauí, com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Piauí (DIPC) e da Polícia Civil de Goiás. Foram cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão temporária nas cidades de Timon (MA), Goiânia (GO), Senador Canedo (GO) e Aparecida de Goiânia (GO).

As ordens foram expedidas pelo Juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, no âmbito da Operação Proteu, que investiga os crimes de estelionato (Art. 171) e associação criminosa (Art. 288) do Código Penal.

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