A população teresinense e visitantes possuem um novo atrativo histórico: o Museu da Polícia Militar do Piauí, que leva o nome do Tenente Coronel Luiz Santos. Com as portas abertas, o acervo está localizado no Quartel do Comando Geral (QCG), na Avenida Higino Cunha, bairro Cristo Rei.
COMO VISITAR?
O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. A visita é gratuita e aberta ao público, incluindo estudantes, pesquisadores, curiosos e amantes da história. o agendamento prévio pode ser feito pelo telefone (86) (86) 9 9484-2564.
De acordo com o coronel Marcus Vinicius, Diretor de Patrimônio Imobiliário e Cultural Imaterial da PMPI, o museu é conta com fardamentos, documentos, armamentos e outros itens históricos que contam a história da corporação – que celebra 190 anos em 2025.
O museu é um importante espaço de interligação do presente, com o passado e o futuro, porque a partir do museu nós podemos conhecer um pouco dos documentos históricos relacionados à polícia militar e, de certa forma, ao estado do Piauí e sociedade piauiense. Você pode ver que no nosso acervo nós temos documentos que a própria grafia, a gramática remete a uma época da nossa história, como também veículos, armamentos, fardamentos, que estão até ligados não só à própria polícia militar, como também a outros meios da cultura piauiense. Interligam o futuro, porque, a partir desses documentos históricos, a gente tem uma fonte primária de estudo.
Inaugurado oficialmente como museu pela Lei 8.034/2023, o espaço teve sua origem em 2007, inicialmente como um memorial. Desde então, o local tem se empenhado na coleta e expansão de seu acervo, que se mantém em constante catalogação.
O sargento Uziel, um dos responsáveis pelas visitas, destaca que há armas usadas em batalhas como a do combate à Coluna Prestes e a grupos de cangaceiros. “A valorização da história é fundamental não apenas para a PMPI, mas para toda a sociedade. Preservar a memória institucional é manter viva a trajetória de dedicação, sacrifício e serviço prestado ao povo piauiense ao longo dos anos”, afirma.