A partir de hoje 17), passam a vigorar novas regras de tráfego para quem circula pelo viaduto da Avenida Miguel Rosa, na Zona Sul de Teresina. As mudanças foram definidas pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) após um relatório técnico do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI) apontar um rebaixamento de 13 centímetros na estrutura do elevado e recomendar intervenções imediatas.
Segundo a Strans, o objetivo é reduzir esforços sobre o viaduto enquanto o poder público conclui a análise técnica e decide quais medidas corretivas serão adotadas.
O que muda para quem passa pelo viaduto
1. Velocidade reduzida
• O limite de velocidade na parte superior do viaduto cai de 60 km/h para 50 km/h.
• A redução é exclusiva para o elevado, como medida preventiva.
• Novas placas de sinalização devem ser instaladas ainda neste fim de semana.
2. Caminhões estão proibidos no elevado
• Veículos de carga não poderão mais trafegar por cima do viaduto.
• Caminhões deverão obrigatoriamente utilizar as vias inferiores.
• A medida reduz vibrações e impactos que podem agravar o rebaixamento.
A Strans informa que agentes de trânsito vão reforçar a orientação aos motoristas nos primeiros dias de adaptação.
Por que as medidas foram adotadas
O relatório do Crea-PI, realizado a pedido da Prefeitura, identificou falhas estruturais antigas no viaduto. O presidente do conselho, Hércules Medeiros, afirma que o problema “é recorrente e não foi totalmente solucionado durante obras anteriores”.
O documento recomenda:
• monitoramento constante do comportamento da estrutura;
• ações preventivas para reduzir riscos;
• avaliação mais profunda para diagnóstico definitivo.
Com o alerta técnico, o superintendente da SDU Sul, Aluísio Sampaio, afirmou ter solicitado alterações imediatas no tráfego para preservar a integridade do viaduto enquanto o estudo completo é concluído.
Próximos passos
A SDU Sul analisa o relatório do Crea-PI e deve anunciar, nos próximos dias, quais intervenções serão necessárias para corrigir o rebaixamento de 13 centímetros identificado na estrutura.
Até que a perícia seja finalizada e as obras sejam definidas, todas as novas regras permanecem em vigor.