Músico pode não ter sido morto por bala perdida em Teresina; família acusa a polícia

Perícia não encontrou projéteis no corpo da vítima, levantando dúvida sobre causa da morte em perseguição policial

Músico pode não ter sido morto por conta de bala perdida em Teresina | Reprodução
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A morte do baixista Carlos Henrique pode sofrer uma reviravolta após uma fonte revelar à equipe de reportagem da TV Meio que a perícia não encontrou projéteis de arma de fogo no corpo da vítima. A principal suspeita era de que Carlos teria morrido após ser baleado durante uma perseguição policial. 

Caso seja comprovado em laudo, a vítima pode ter morrido em decorrência dos ferimentos provocados após uma forte colisão entre o carro em que estava, com o veículo dos criminosos. O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (30) no cruzamento das Avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino, na zona Leste de Teresina. 

ASSALTANTES

Segundo apurado pelo repórter da TV Meio, Pádua Araújo, o carro que colidiu com o do músico era conduzido por assaltantes. O veículo, modelo SW4, estava com 3 pessoas no momento do acidente.

Imagens da colisão entre os veículos dos assaltantes e do baixista / Foto - Reprodução

FAMÍLIA ACUSA POLICIA

Em contrapartida, a família do músico acredita que o filho tenha sido morto pela própria polícia.  Em entrevista exclusiva ao programa Patrulha da TV Meio, o pai de Carlos, apontou que ao chegar no local o filho estava morto dentro do veículo com um tiro. 

“Esta informação que eu recebi é tudo ao contrário, foi tudo errado, tudo ao contrário, cheguei lá no local e meu filho que estava dentro do carro morto, com um tiro à queima roupa, meu filho foi morto com  tiro à queima roupa dentro do carro, meu filho foi tirado pra fora do carro e jogando pra fora como cachorro, Agora quem matou meus filho? Por quê?”, disse.


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