Exclusivo Mãe acusada de torturar e matar filha em Esperantina é presa pela 2ª vez

Ao longo desta manhã, ela deve ser submetida a uma audiência de custódia.

Ela e seu companheiro foram indiciados por tortura e morte da criança | Reprodução/Redes sociais
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A mulher acusada de torturar e matar a filha em Esperantina, no Norte do Piauí, foi presa pela segunda vez nesta quinta-feira (4) após se apresentar à polícia acompanhada de um advogado.

CONCLUSÃO DO INQUÉRITO

No inquérito que investigava a morte da pequena Ana Kerolaynne Gomes Nunes, de 3 anos, ela e o seu companheiro foram indiciados por tortura e feminicídio qualificado, no contexto de violência doméstica e familiar. 

A vítima foi internada em estado grave no dia 15 de abril no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com marcas de maus-tratos por todo o corpo. Após cinco dias, a unidade hospitalar confirmou a morte encefálica da criança.

O QUE DIZ O DELEGADO

A mãe da criança havia sido presa no dia 22 de abril, mas foi solta dias depois. Ao longo desta manhã, ela deve ser submetida a uma audiência de custódia. 

Mulher foi presa e deve passar por audiência de custódia (Foto: Reprodução/Decap)

"Ela estava presa, foi posta em liberdade, mas novamente a justiça decretou sua prisão preventiva. Ela nos foi apresentada e está sendo encaminhada para audiência de custódia", disse o coordenador do Departamento de Capturas e Polinter (DECAP), delegado Emir Maia.

EPISÓDIOS DE TORTURA

De acordo com a delegada Polyana Oliveira, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMGV-Esperantina), a criança foi submetida a constantes episódios de tortura desde que se mudou para Esperantina no início de 2024. Antes disso, a criança recebia os cuidados da avó parterna em Teresina. 

“Ficou comprovado que, no dia 14 de abril de 2024, M.K.N. de O. e F.S.R., de forma cruel, promoveram a morte da vítima, mediante o recurso da tortura”, afirmou a delegada.

As investigações foram conduzidas pela DEAMGV-Esperantina e pela Delegacia Seccional de Esperantina. Com a conclusão do inquérito policial, a delegada representou pela conversão das prisões temporárias dos indiciados em prisões preventivas.

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