Lacen identifica subvariante JN.1 da Covid-19 em circulação no Piauí

A JN.1 é uma subvariante da Ômicron e foi identificada através de técnicas de RT-PCR seguidas de sequenciamento genético

Lacen identifica subvariante JN.1 da Covid-19 em circulação no Piauí | Ascom
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O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI), "Dr. Costa Alvarenga", da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), identificou a subvariante da Covid-19 denominada de JN.1 em circulação no estado. Os estudos foram realizados em parceria com o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A JN.1 é uma subvariante da Ômicron e foi identificada através de técnicas de RT-PCR seguidas de sequenciamento genético. A primeira ocorrência da JN.1 no Brasil foi identificada no vizinho estado do Ceará.

“É importante ressaltar que a subvariante JN.1 demonstrou uma progressão importante, superando a XBB.1.5.70 (variante anterior). Esse fenômeno destaca a dinâmica complexa das mutações virais e a necessidade contínua de monitoramento e análise”, afirmou o diretor do Lacen, Fabrício Amaral.

Além da subvariante Ômicron JN.1, foi também detectada uma nova recombinante, ainda sem uma designação oficial devido à ausência de registro no banco de dados para a devida classificação. Essa recombinante está sendo temporariamente chamada de XDK. O resultado de identificação das variantes foi obtido através de sequenciamento genético de 48 amostras do Piauí dos dias 1º de dezembro de 2023 a 14 de janeiro de 2024.

Vacinação

A Sesapi reitera que a vacinação é o principal meio de proteção contra a Covid-19. Os imunizantes contra a doença estão disponíveis para grupos prioritários, segundo o novo calendário adotado pelo Ministério da Saúde.

Devem tomar a vacina indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas. Para esta população o intervalo entre as doses da vacina deve ser de seis meses.  

Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

“É importante destacar que todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes. Por isso, a necessidade de os grupos prioritários tomarem a vacina”, destacou o secretário da Saúde, Antonio Luiz.

Prevenção

O Comitê de Operações Emergenciais (COE) elaborou uma cartilha de proteção à Covid-19 com orientações importantes para a população e poder público. As principais são: uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados e com aglomerações. Em serviços de saúde, o uso de máscaras é obrigatório, especialmente para pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, e para grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos.

Gestantes, idosos e imunossuprimidos são aconselhados a continuar utilizando máscaras em qualquer ambiente. Outra orientação de grande importância é que a população mantenha a higiene das mãos, seja com água e sabão ou álcool a 70%, como medida eficaz na prevenção.

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