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Jovem morta em apartamento tentou se defender com arranhões; material aponta primo como suspeito

Exames de DNA confirmaram que Tainá da Silva Sousa, de 22 anos, foi estrangulada pelo primo, identificado como Herleson de Sousa, que está foragido.

Exames apontam que jovem encontrada morta em Teresina foi estrangulada pelo primo | Foto: Reprodução
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O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Tainá da Silva Sousa, de 22 anos, foi morta por estrangulamento e que o principal suspeito é o próprio primo, identificado como Herleson de Sousa, conhecido como “Coquinho”. O crime ocorreu na noite de 22 de julho, no residencial Torquato Neto, zona Sul de Teresina.

Segundo a delegada Natália Figueiredo, da Polícia Civil, o material coletado nas unhas da vítima confirmou a autoria.

“É justamente um exame de DNA que foi realizado em material coletado nas unhas da vítima. Esse material foi comparado com o material genético do primo dela, o Herleson de Sousa, conhecido como Coquinho, e deu positivo. Então ele apresenta-se como o principal suspeito da morte da Tainá, encontra-se na condição de procurado”, explicou.

Tentativa de defesa

A delegada destacou ainda que a jovem lutou para salvar a própria vida.

“A vítima foi morta por esganadura e apresentava sinais realmente de quem teria tentado, na tentativa de salvar sua vida, realizar arranhões. Esse material foi visualizado e coletado, e o exame apontou a correspondência com o suspeito”, disse.

Vínculo próximo

O caso ganhou ainda mais cautela nas investigações porque Tainá e o primo mantinham uma relação próxima.

"Até então dizia-se que a relação dos dois era muito próxima, inclusive que a vítima tinha muito carinho por ele. Mas, de fato, com uma prova técnica como essa, tivemos um indicativo claro de autoria para ele”, completou a delegada.

O crime

O corpo de Tainá foi encontrado por familiares e vizinhos no apartamento onde ela morava havia cerca de dez anos. Conhecida pela tranquilidade e boa convivência na comunidade, a jovem foi localizada sobre a cama, já sem vida.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia pede informações que possam levar ao paradeiro de Herleson de Sousa, garantindo sigilo absoluto. As denúncias podem ser feitas pelo site portal.pi.gov.br/pc ou pelo WhatsApp do BO Fácil: 0800 086 0190.

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