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Jornalista do Grupo Meio Norte conquista Prêmio Sebrae de Jornalismo

Francy Teixeira foi premiado por matéria que destaca empreendedores PCDs e combate o capacitismo.

Jornalista do Grupo Meio Norte conquista Prêmio Sebrae de Jornalismo | Foto: Sebrae
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“Do preconceito à liderança: trajetórias de empreendedores PCDs que romperam barreiras no mercado.” Esse foi o título da reportagem escrita pelo jornalista Francy Teixeira, do grupo Meio Norte, que lhe garantiu o 2° lugar na 12ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ). A premiação ocorreu na manhã desta terça-feira (30).

A reportagem evidencia o protagonismo de pessoas com deficiência, mostrando como, apesar das barreiras, dificuldades e preconceitos, elas podem alcançar seus objetivos. Segundo Francy, a intenção também é destacar trajetórias de sucesso que comprovam que pessoas com deficiência não devem ser vistas como limitadas ou incapazes de realizar seus sonhos.

"É uma felicidade muito grande representar o MeioNews no prêmio Sebrae de Jornalismo e ter conquistado essa premiação, especialmente com a reportagem voltada ao protagonismo das pessoas com deficiência, porque o capacitismo ele ainda é muito presente na nossa sociedade", disse o jornalista.

Francy Teixeira recebe prêmiação do Sebrae../Foto: Jéssica Machado

ORGULHO E RECONHECIMENTO

Conforme Waldelúcio Barbosa, editor-chefe do meionews.com, a conquista se destaca não só pelo reconhecimento profissional, mas também por sua relevância ao abordar uma temática necessária e presente na vida de inúmeras pessoas, sendo um importante serviço prestado à sociedade.

“Para todo o nosso time, é motivo de grande orgulho contar com um profissional tão talentoso, que se entrega de forma exemplar em tudo o que faz. Essa conquista é dele, mas também inspira a todos nós a continuarmos buscando excelência e propósito em cada pauta”, ressaltou o editor-chefe.

COMO TUDO COMEÇOU

Com 13 anos atuando na área, o jornalista explica que a escolha do tema foi motivada por uma das personagens, Luiza Nunes, da Associação dos Cegos do Piauí, e de suas dificuldades, luta e resiliência. A partir da história de Luiza, ele relata que buscou outros personagens que são pessoas com deficiência empreendedoras para destacar seu protagonismo.

"Porque se fala muito da pessoa com deficiência, mas só das barreiras, das dificuldades, ou com a sociedade ainda preconceituosa, mas a gente precisa começar a falar também sobre pessoas com deficiência ocupando ocupando espaço de representatividade e fazendo valer aquele tema de ‘Nada sobre nós, sem nós’", afirmou Francy. 

Jornalista do grupo MeioNorte recebe prêmio./Foto: SEBRAE

DIFERENCIAL: “#PARATODOSLEREM”

Pensando de forma inclusiva e buscando garantir que todos tenham acesso ao conteúdo completo da reportagem, incluindo imagens, o jornalista utilizou descrições narrativas detalhadas para todas as fotografias e infográficos presentes no texto.

“Um dos problemas nos veículos de comunicação atualmente é que as plataformas para as pessoas cegas, elas não conseguem captar a legenda das fotos. Então, por mais que haja essa descrição na legenda das fotos, as pessoas cegas não conseguem compreender o que que tá na nas fotos. Então, nessa reportagem, eu fiz todo o trabalho de descrever as fotos para que as pessoas cegas também possam ter uma experiência completa escutando a matéria”, acrescentou. 

A PREMIAÇÃO

O tema geral da 12° edição foi “Empreendedorismo com Foco nos Pequenos Negócios”, e teve como foco quatro categorias principais: Texto, Áudio, Vídeo e Fotojornalismo; além da categoria especial Jornalismo Universitário, criada para fomentar a produção jornalística de estudantes de Comunicação, além de reconhecer e incentivar novos talentos.

INCENTIVO

Francy Teixeira ressaltou a importância de participar de premiações de jornalismo, pois, além do reconhecimento, elas oferecem aos profissionais a oportunidade de produzir reportagens mais aprofundadas, explorar diferentes temáticas e conhecer novas realidades.

"A partir do momento momento que você se dispõe a conhecer a realidade do outro, você também vai quebrando os seus preconceitos, porque todo mundo tem algum tipo de preconceito. Então, com reportagens mais elaboradas, você também passa a conhecer mais a realidade do outro, ter o conhecimento de dificuldades, desafios e da superação de outras pessoas. Isso te engrandece, não apenas como profissional, mas também como ser humano", finalizou o jornalista.

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