Irmão envenenado com caju em Parnaíba sai da UTI pediátrica do HUT; saiba estado de saúde

Ulisses Gabriel Silva, 8 anos, sobreviveu. João Miguel Silva, 7 anos, morreu. Os irmãos foram envenenados com cajus na cidade de Parnaíba. A vizinha acusada do crime está presa preventivamente.

Imagem mostra a fachada do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde está internado o menino de 8 anos que foi envenenado com cajus entregues por uma vizinha em Parnaíba, Piauí | FOTO: Reprodução
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Ulisses Gabriel Silva, de 8 anos, deixou a UTI pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e foi transferido para a clínica pediátrica. Ele está internado a 18 dias, desde o dia 22 de agosto, quando ele e o irmão, João Miguel Silva, de 7 anos, foram envenenados por uma vizinha que entregou cajus com veneno para eles. O mais novo morreu após cinco dias de internação, no dia 28 de agosto.

Apesar de ter deixado a UTI, o pequeno Ulisses tem um grave comprometimento neurológico, então, ainda não há previsão de alta médica, conforme as informações repassadas ao Meio News pela assessoria de comunicação do HUT.

prisão da acusada 

Os irmãos foram hospitalizados em 23 de agosto, após comerem cajus doados por Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, vizinha das crianças. Lucélia foi presa poucas horas após os meninos passarem mal e teve a prisão preventiva decretada no dia seguinte.

João Miguel Silva morreu após ter sido envenenado | FOTO: Reprodução

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA; CASA DA vizinha FOI INCENDIADA

A casa da acusada foi incendiada pela vizinha na madrugada do dia 24 de agosto, no bairro Primavera, em Parnaíba. Os depoimentos dos vizinhos à Polícia Civil do Piauí, apontaram que a acusada tem histórico de conflitos com a vizinhança, pela suspeita de envenenar animais domésticos, assim como jogar pedras e água quente em crianças.

O QUE ALEGOU A ACUSADA?

A mulher alegou ser vítima de uma "acusação maldosa" e que jogaram a culpa nela. Segundo as alegações, os venenos apreendidos na casa dela seriam apenas para matar ratos, baratas e formigas.

"Nunca joguei caju envenenado, jogaram a culpa em mim, coisa que eu não fiz. Eu mesma entreguei o veneno (para a polícia), está aqui, só tem um restinho, meu irmão que estava com esse veneno, porque ele queria morrer envenenado por causa da mulher dele", argumentou a acusada.

VEJA trecho do DEPOIMENTO DELA!

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