Grupo suspeito de fraudar operações da Caixa e causar prejuízo de 20 milhões é alvo de operação

As investigações tiveram início após um empresário de Teresina denunciar a solicitação de um crédito fraudulento em nome de sua empresa

Operação Smart Fake desmantela grupo criminoso envolvido em fraudes em operações de crédito | Divulgação - Polícia Federal
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (6) a Operação Smart Fake, com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso responsável por fraudes em operações de crédito para empresas junto à Caixa Econômica Federal. Conforme a investigação, eles provocaram um prejuízo ultrapassa R$ 20 milhões aos cofres públicos.

AÇÃO EM TRÊS CIDADES

A ação conta com a participação de mais de 50 policiais federais, que cumprem 16 mandados judiciais, incluindo quatro de prisão temporária e 12 de busca e apreensão nas cidades de Teresina (PI), Pedro II (PI) e Timon (MA). Também houve o sequestro de bens dos investigados. As ordens foram expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Teresina.

COMO ELES FAZIAM

As investigações tiveram início após um empresário de Teresina denunciar a solicitação de um crédito fraudulento em nome de sua empresa. A fraude envolvia a falsificação do faturamento da empresa e a intermediação de um terceiro, sem a intenção de pagamento do empréstimo. A partir dessa denúncia, a Polícia Federal identificou outros contratos fraudulentos, assinados desde 2022.

Operação Smart Fake desmantela grupo criminoso envolvido em fraudes em operações de crédito (Foto: Polícia Federal)

Ao todo, foram descobertos 179 contratos suspeitos, envolvendo 115 CNPJs diferentes. Algumas empresas se destacaram pela inadimplência em volumes superiores a R$ 800 mil por CNPJ. O prejuízo total aos cofres públicos ultrapassa R$ 20 milhões. Além da inadimplência, foi constatada movimentação suspeita nas contas dessas empresas, e muitos dos CNPJs estavam inaptos ou baixados na Receita Federal após o uso dos créditos.

Operação Smart Fake (Foto: Polícia Federal)

Os investigados poderão responder por crimes de estelionato qualificado, organização criminosa, falsificação de documentos e outros delitos que possam surgir no decorrer da investigação.

Operação Smart Fake desmantela grupo criminoso envolvido em fraudes em operações de crédito (Foto: Polícia Federal)

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