Florentino Neto condena juros de 400% do cartão do crédito: “É um absurdo”

O deputado Florentino afirmou durante a audiência que está muito preocupado com a situação do povo brasileiro por conta dos altos juros

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O deputado federal Florentino Neto (PT/PI) participou na última quarta-feira (12) da audiência pública promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados. A audiência tratou sobre as taxas de juros e seu impacto sobre a dívida pública brasileira.

O debate foi solicitado pelo deputado Félix Mendonça Junior (PDT-BA), autor de estudo sobre o tema.  O objetivo do estudo em elaboração no Cedes é apresentar um diagnóstico a respeito da evolução do endividamento público brasileiro nos últimos 25 anos.

Florentino afirmou durante a audiência que está muito preocupado com a situação do povo brasileiro que paga atualmente taxas de juros muito altas. Ele citou como exemplo os juros abusivos do cartão de crédito, modalidade que o brasileiro paga 400% no crédito rotativo; no cheque especial os juros foram limitados em 150% ao ano. 

O parlamentar questionou se não é possível que os juros do rotativo do cartão de crédito também sejam limitados, assim como já acontece com os juros do cheque especial. “Não podemos aceitar juros de mais de 400% ao ano. É um absurdo que beira a extorsão feita por uma espécie de agiotagem legalizada”, afirma Florentino. 

Para ele, quem mais lucra no país, mesmo em tempos de crise, são os bancos. Hoje, o cartão de crédito é uma das principais causas do endividamento das  famílias brasileiras. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), referentes a março, mostram que 78% das famílias estão endividadas. Uma das dívidas mais comuns é com o cartão de crédito.

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