O ex-policial militar, Max Kellysson Marques Marreiros, foi novamente condenado por tentar assassinar uma vizinha com um golpe de mata-leão e socos em agosto de 2022, em um condomínio na zona Leste de Teresina. Em junho de 2023, o réu já havia sido sentenciado. No entanto, em julho deste ano, a defesa do acusado conseguiu anular a sentença.
A decisão foi proferida pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, do 2º Tribunal do Júri, na última semana. Com a anulação do primeiro julgamento, um novo júri foi realizado e a Justiça reconheceu novamente a culpa do ex-PM.
ENTENDA O CRIME
Durante a madrugada do dia 28 de agosto, o ex-PM discutiu com a sua namorada, que pediu ajuda à vítima devido ao comportamento alterado de Max. Diante da situação, a vizinha orientou que a namorada pedisse apoio na portaria do prédio. Irritado com a vítima, o acusado arrombou a porta do imóvel com um extintor de incêndio. Após destruir parcialmente a porta, ele conseguiu invadir o local.
Assustada e sem entender o que estava ocorrendo, a vítima se trancou em um dos banheiros. No entanto, o agressor destruiu a porta e, em seguida, agarrou e arrastou a vítima pelos cabelos, jogando-a na cama e agredindo-a com socos e tapas no rosto e corpo. A mulher conseguiu se libertar e correu em direção ao elevador, mas foi perseguida e estrangulada por Max, até que outro morador do condomínio interveio. O acusado ainda retornou ao apartamento da vítima e destruiu seus móveis e eletrodomésticos, conforme os autos do processo.
PENA
A sentença condenatória inicial era de 18 anos de reclusão, mas foi reduzida para 12 anos. Além do crime de tentativa de homicídio, ele também foi condenado por injúria (1 mês e 15 dias), dano (1 mês e 10 dias) e difamação (4 meses e 30 dias de multa). Agora, o condenado foi encaminhado para a Penitenciária Irmão Guido para cumprir a pena.
ACUSADO DE MATAR TÉCNICO DE RADIOLOGIA
O técnico em radiologista, Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, foi morto durante uma briga dentro de uma casa de shows em Teresina. O crime aconteceu em dezembro de 2019. Ele morreu após seis internado em um hospital particular de Teresina. Max Kellysson foi preso em flagrante e teve a arma de fogo apreendida. No dia seguinte, durante a audiência de custódia, ele recebeu liberdade provisória sob cumprimento de medidas cautelares alternativas.