Estudos apontam Teresina como a 4° capital do país com menor custo da cesta básica

Pesquisa mensal revela que a cidade oferece uma cesta básica mais acessível, destacando-se entre o nordeste e as capitais brasileiras

Estudos apontam Teresina como a 4° capital do país com menor custo da cesta básica | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Nesta sexta-feira (19), a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) divulgou os resultados da pesquisa de cesta básica do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referentes a dezembro de 2023. A pesquisa, conduzida pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), é um instrumento crucial de análise econômica, monitorando o custo médio dos alimentos e produtos essenciais para a população.

Segundo os dados da Cepro, no último mês do ano, a cesta básica em Teresina teve um custo de R$ 546,48. Essa cifra posiciona a cidade como a quarta capital brasileira com o menor valor para a cesta básica, destacando-se também como a quarta menor do Nordeste.

VEJA A PESQUISA NA ÍNTEGRA

A acessibilidade no custo de vida relacionado à alimentação nos estados nordestinos é evidenciada pelo fato de apresentarem um custo da cesta básica abaixo da média nacional. Teresina, especialmente, destaca-se ao oferecer uma cesta básica com um valor R$ 101,83 menor, representando uma redução de 15,71% em comparação com a média nacional. Esta diferença ressalta a vantagem significativa em despesas alimentares que a capital piauiense proporciona quando comparada a outras regiões.

O estudo realizado pela Cepro também analisa o custo médio da cesta básica em relação ao tempo de trabalho e ao salário. O trabalhador teresinense, que recebe um salário mínimo, precisa dedicar aproximadamente 91 horas e 5 minutos de trabalho. Já a capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, possui o tempo mais elevado do país, totalizando 127 horas e 46 minutos. Segundo a pesquisa, o custo da cesta básica em Teresina no mês passado comprometeu 41,40% do salário mínimo líquido, enquanto em Porto Alegre, São Paulo e Florianópolis, esse comprometimento atinge cerca de 65%.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES