Na manhã desta quinta-feira (5), a direção do Colégio CPI, onde uma aluna atirou contra o ex-namorado, que também é estudante da escola, divulgou uma nova nota, onde comunica que está oferecendo todo o apoio necessário às famílias e que segue profundamente solidário e em oração pela pronta recuperação do estudante, que se encontra internado em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
A nota diz, ainda, que as aulas permanecem suspensas e serão retomadas na próxima segunda-feira (9). O colégio esclarece que, até o ocorrido, a direção não tinha conhecimento de qualquer conflito entre os alunos envolvidos. A equipe pedagógica, incluindo coordenadores e psicólogos, se reuniram para planejar ações.
O setor administrativo do colégio continua em funcionamento para atender os pais, responsáveis e alunos, com informações e suporte.
"Reiteramos nosso compromisso com o bem-estar de nossos estudantes, professores e colaboradores. Pedimos a todos que se juntem a nós em orações pela recuperação de nosso aluno e pela superação deste momento difícil", finaliza a nota.
ALUNA PASSARÁ POR AUDIÊNCIA HOJE
A estudante de 17 anos que tentou matar o ex-namorado, 16, nas primeiras horas desta quarta-feira (4) no refeitório de uma escola particular, na zona Sul de Teresina (PI), deve passar por audiência e pode ficar internada ou responder por outra medida socioeducativa, segundo informou a delegada Daniella Dinali, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - DPCA ao MeioNews.
ESTUDANTE BALEADO DEVE PASSAR POR DUAS CIRURGIAS
O estudante de 16 anos baleado dentro de uma escola particular no Centro de Teresina deve passar por duas cirurgias nos próximos dias. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), e seu estado de saúde é considerado grave.
De acordo com familiares, os médicos informaram que estilhaços da bala atingiram a boca e os pulmões do jovem. Ele já passou por uma sutura na língua e deve ser submetido a uma cirurgia para a retirada do projétil da coluna cervical, caso seja possível, e outra para reparar os danos causados na mandíbula.
SOBRE O CRIME
O crime aconteceu no refeitório da escola. No local, estavam apenas os dois estudantes e uma funcionária da cantina. Após o disparo, a adolescente fugiu da escola e entrou em uma farmácia de manipulação e confessou o crime a um funcionário. "Ela disse que havia acabado de matar um amigo no colégio e que ele merecia morrer. Ela pediu para chamar a polícia. O rapaz disse que ela deveria informar alguém da escola", relatou o delegado.
Em seguida, a adolescente se dirigiu ao 25° Batalhão da Polícia Militar, onde foi contida por funcionários da escola e populares. A polícia chegou e realizou sua apreensão, apresentando-a na Central de Flagrantes.