A Justiça do Maranhão tornou réu o empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo por matar o policial civil Marcelo Soares da Costa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), durante a Operação Turismo Criminoso, deflagrada na cidade maranhense de Santa Luzia do Paruá, no dia 3 de setembro.
O empresário vai enfrentar as acusações de homicídio qualificado contra o Marcelo Soares, e homicídio tentado qualificado contra os demais integrantes da equipe do DRACO do Piauí: delegado Laercio Evangelista, João Francisco Braz Vaz, Attila Oliveira Soares e Egídio dos Santos Silva Filho.
Além disso, o acusado enfrenta outras quatro acusações por crime de estelionato.
MORTE DO POLICIAL DO PIAUÍ
A Operação Turismo Criminoso teve como objetivo cumprir cinco mandados de prisão temporária contra suspeitos envolvidos em um esquema de fraude contra o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) do Piauí, bem como em financiamentos bancários fraudulentos.
Um desses alvos era o empresário Bruno Arcanjo, que recebeu a equipe do DRACO a tiros, mesmo com os policiais se identificando e pedindo para ele se render.
O homem abriu fogo contra os policiais, que estavam destrancando a porta da casa dele. Após ter atingido Marcelo Soares da Costa, de 42 anos, o acusado se refugiou dentro de um quarto e somente saiu após a fazer a esposa e a filha de escudo humano.
Após, os agentes conseguiram conter o acusado, que foi preso em flagrante por crime de homicídio. A arma do crime, uma pistola 9mm, foi apreendida.