O Grupo Imagem se pronunciou nesta quarta-feira (7) em resposta à operação "Iscariotes", conduzida pela Polícia Federal, que teve como alvo o promotor de Justiça do Ministério Público do Piauí, Maurício Verdejo Gonçalves Júnior. Ele é investigado por exigir R$ 3 milhões para arquivar um procedimento criminal contra Junno Pinheiro Campos Sousa, empresário e proprietário da empresa.
O QUE DIZ O OUTRO LADO?
O empresário tem participação em 17 CNPJs com empresas no Piauí e Maranhão. Em nota, o Grupo Imagem afirmou “ter absoluta convicção de não ter praticado qualquer ato ilícito” e que as “acusações e ameaças, sem qualquer fundamento ou base probatória, estão sendo questionadas legalmente perante o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, onde, certamente, tudo virá à luz”.
OPERAÇÃO
Segundo a PF, o empresário, vítima do crime, procurou o plantão da Polícia Federal e denunciou à autoridade que havia sido abordado pelo promotor de justiça em um restaurante, quando o investigado teria dado o prazo de poucos dias para que a vítima pagasse quantia expressiva para não ser mais investigada.
Após seguidos dias de diligências, a equipe de investigação conseguiu confirmar a denúncia da vítima. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do promotor, foi encontrado R$ 900 mil em dinheiro vivo, em Teresina (PI). Além disso, foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos que devem ser submetidos a perícia.
“Reiteramos que o acontecido foi um ato isolado, praticado por um membro do Ministério Público que agiu em desrespeito ao espírito republicano do órgão. Este membro exigiu dinheiro para não atacar a idoneidade do Grupo Imagem e de seus sócios, utilizando-se de investigações fabricadas e operações midiáticas destinadas a ferir a honra dos proprietários do Grupo. Diante dessa agressiva extorsão, o Diretor Geral do Grupo Imagem não teve outra alternativa senão denunciar o caso às autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal e o Ministério Público”, diz a nota do Grupo Imagem.
Confira a nota na íntegra!
O Grupo Imagem, atendendo aos inúmeros pedidos de manifestação e esclarecimentos solicitados pela imprensa após a Operação “Iscariotes", deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria Geral do Ministério Público Estadual, vem a público informar que estava sendo vítima de atos criminosos de concussão, extorsão e abuso de poder.
O Diretor Geral do grupo foi abordado por uma autoridade pública que ameaçou implicá-lo criminalmente em falsas denúncias e investigações fabricadas relacionadas a licitações, caso não pagasse valores indevidos. Apesar do grupo ter absoluta convicção de não ter praticado qualquer ato ilícito, essas acusações e ameaças, sem qualquer fundamento ou base probatória, estão sendo questionadas legalmente perante o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, onde, certamente, tudo virá à luz e as motivações não republicanas serão reveladas, como no caso da operação de ontem.
Reiteramos que o acontecido foi um ato isolado, praticado por um membro do Ministério Público que agiu em desrespeito ao espírito republicano do órgão. Este membro exigiu dinheiro para não atacar a idoneidade do Grupo Imagem e de seus sócios, utilizando-se de investigações fabricadas e operações midiáticas destinadas a ferir a honra dos proprietários do Grupo. Diante dessa agressiva extorsão, o Diretor Geral do Grupo Imagem não teve outra alternativa senão denunciar o caso às autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal e o Ministério Público.
Como resultado, foi deflagrada a operação conjunta "Operação Iscariotes". Em razão do segredo de justiça, no momento, não podemos fornecer maiores detalhes. Continuamos comprometidos em oferecer serviços de qualidade e manter a confiança de nossos clientes. Agradecemos o apoio e a compreensão de todos durante este período difícil, especialmente o apoio institucional dos policiais federais, membros do Ministério Público e do Poder Judiciário do Estado do Piau