Empreendedora piauiense representa Brasil em programa nos Estados Unidos

Criado em parceria com a Secretaria de Estado dos EUA em 2015, o programa é uma oportunidade única para jovens empreendedores de todas as Américas

Empreendedora piauiense representa Brasil em programa nos Estados Unidos | Divulgação/@jynthia
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Na próxima semana, a empreendedora piauiense Cinthia Lages Campos embarca para uma experiência única em sua vida, viver 6 semanas nos Estados Unidos com tudo pago através do programa “Iniciativa Jovens Líderes das Américas (YLAI)”. Criado em parceria com a Secretaria de Estado dos Estados Unidos durante o Governo Obama em 2015, o programa é uma oportunidade única para jovens empreendedores de todas as Américas.

Cinthia faz parte dos 20 brasileiros selecionados no programa, que leva anualmente líderes promissores da América Latina, Canadá e Caribe para expandir seus conhecimentos na área. A jovem é a head da Agência de Marketing Digital e Branding, Imajyn. Criada há 4 anos, a empresa tem como foco soluções inteligentes para marcas. Além disso, ela é diretora de projetos como o “Além das Trends” e o “Senior Hackers” que vai ser apresentado no Web Summit Rio em abril deste ano.

Empreendedora piauiense representa Brasil em programa nos Estados Unidos / Foto - Mauricío Lima

A empreendedora destaca que fez a inscrição para o programa no último dia elegível. Nessa primeira etapa era necessário enviar questionários com informações pessoais, sobre a empresa e principalmente qual o impacto social do projeto. Um dos pontos importantes para seleção é que o programa leva em conta principalmente empreendedores que têm projetos relacionados a impacto social e inovação. 

“Fui uma das semifinalistas, recebi essa chamada, marcaram a reunião minha com o pessoal da embaixada de Recife, responsável pelo Nordeste. Fiz a entrevista com eles  e logo depois recebi o e-mail de que eu era finalista. Eles enviaram uma carta de aceite porque obviamente você precisa estar disponível para viajar. Uma vez que você aceita, começa toda a preparação para o programa, porque nós tivemos a notícia, acredito que foi em junho do ano passado. Começa todo mundo a se conhecer, saber quem são os selecionados, a gente começa a conversar, tem uns eventos virtuais, um evento de início, eventos de meeting, de conversa…”, explica.

Dificuldades

O processo, entretanto, não foi fácil para Cinthia. Ao meionorte.com, a empreendedora revelou que antes de fazer sua inscrição estava pensando em desistir da sua agência, e já pensava em buscar trabalho na modalidade CLT. Mas foi durante o processo de seleção do YLAI que uma chave girou e a empreendedora mergulhou de vez no seu propósito.

“No ano passado eu estava para fechar a minha empresa quando fiz a inscrição. Eu mudei de ideia, eu estava com vontade de desistir de tudo, estava procurando vagas CLT. E eu só não fiz isso porque durante o processo do programa eu tive que mergulhar no meu propósito, mergulhar na minha agência e perceber o que eu queria fazer”, destaca.

Nos Estados Unidos começa uma verdadeira maratona pelo país, a abertura do programa acontece em uma cidade, mas só depois Cinthia será realocada para onde vai trabalhar durante um mês. A empreendedora vai colaborar com a Mass Collective, organização sem fins lucrativos voltada para fomentar os trabalhos manuais da cidade de Atlanta, no Estado da Geórgia. Nos três dias finais do programa, os chamados “fellows” participam do encerramento em Washington DC, capital do país.

Expectativa e medos

O programa trouxe para a jovem mudanças pessoais. Além de novos horizontes para o aprimoramento da sua marca, o processo do YLAI fez com que Cinthia buscasse conversar mais e, principalmente, fazer networking. Após o intercâmbio a empreendedora pretende ajudar cada vez mais as pessoas a conhecerem e vivenciarem o projeto.

“Agora toda a oportunidade que eu tenho eu vou passando, quando eles abrirem a inscrição do programa este ano, eu quero fazer mentoria para colocar as pessoas no programa, falar tudo, dar os detalhes, ajudar, eu quero ver os piauienses lá, porque a gente é muito incrível e não está nessas oportunidades porque não fica sabendo”, destaca.

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