“Sou uma sobrevivente do Meduna”, diz Maria Rosa Pereira, internada pela primeira vez aos 15 anos. “Eu queria ter estudado, ter me formado. Perdi minha vida lá”, desabafa.
Conforme a jornalista Cinthia Lages, o processo das entrevistas foi difícil, pois muitos possuem traumas fortes em relação ao lugar.
“Os pacientes são muito traumatizados, não quiseram, mas a maioria dos que procuramos foram muito acessíveis. Há desde pacientes que não se recuperaram, que são muito sequelados e que inclusive tiveram um início de surto no meio da entrevista, até pacientes que levam uma vida absolutamente tranquila, mas com uso de medicamentos”, afirmou.