O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e com o apoio da Polícia Militar, deflagrou nesta terça-feira (26) mais uma operação no contexto do Pacto Pela Ordem, com objetivo de dar cumprimento a 31 mandados judiciais, sendo 13 de buscas e 18 de prisões contra alvos diretamente ligados a atividades criminosas nos bairros Areias, Santo Antonio, Dirceu II, Angelim e Bela Vista, localizados na zona Sul e Sudeste de Teresina. Até o momento, nove pessoas já foram presas.
INVESTIGAÇÃO
A investigação é uma continuidade do Inquérito Policial que identificou C.A.F.F, membro de uma facção criminosa, vulgo Pônei ou Chocolate, responsável pelo controle financeiro da organização com atuação na zona Sul da capital. Na oportunidade, foi constatada a destinação dos valores arrecadados, principalmente quanto a aquisição de munições, armas de fogo, homicídios e demais atividades criminosas.
O coordenador do Draco, delegado Charles Pessoa, disse em entrevista à Rede Meio Norte, que a operação é um desdobramento de outra ação ocorrida no ano passado. O alvo principal foi o indivíduo identificado como Carlos Alberto, vulgo Pônei, que seria responsável pela organização financeira do núcleo do Bonde dos 40.
É uma investigação que iniciou ainda em 2024, onde foi efetuada a prisão da Vovó do Tráfico, na zona Sul de Teresina e conseguimos prender também o núcleo que tinha envolvimento com essa organização criminosa. Decorrente dessa prisão, nós chegamos no Pônei, que é o Carlos Alberto, indivíduo envolvido com homicídio que aconteceu, onde um jovem foi sequestrado na região do Clube do River e depois foi desovado na zona sul, envolvido com assaltos e tráfico de drogas. Então, com a prisão do Pônei, nós identificamos outra célula que era responsável por arrecadar uma 'mensalidade', paga por indivíduos que tem relação com essa organização criminosa, a facção do Bonde dos 40. O Pônei já tinha sido preso no ano passado. Um dos presos na operação, possuía um sistema de monitoramento em sua residência, e relatou que o equipamento era usado para monitorar uma eventual ação de membros de facção rival e o monitoramento de uma eventual ação da polícia.
QUEM PARTICIPA DA OPERAÇÃO
A ação contou com o apoio das seguintes forças de segurança: Força Estadual Integrada de Segurança Pública, Diretoria de Polícia Metropolitana, Diretoria Especializada em Operações Especiais, Diretoria de Inteligência da PCPI, 2ª Seccional - Divisão I e II, 8ª Seccional, BOPE, BEPI e Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.