Douglas Júlio da Silva Vasconcelos e outro homem conhecido como “Caíque”, mortos em uma embarcação em um porto de Luís Correia (PI), são apontados como integrantes de um grupo criminoso e investigados por tráfico de drogas no litoral, segundo o delegado João Filipe. Quatro pessoas haviam sido presas pelo crime e, nesta sexta-feira (21), um homem e uma mulher foram capturados.
INVESTIGAÇÕES
O crime ocorreu no último sábado (15), no Porto de Tóteles, quando as vítimas foram torturadas e mortas. O delegado informou ainda que os homicídios são decorrentes de uma ação de retaliação entre grupos criminosos rivais.
“As pessoas que foram mortas eram integrantes de um grupo criminoso e investigadas por estarem traficando drogas aqui no litoral, e algumas pessoas que haviam sido expulsas da localidade, justamente por outra organização, deram apoio logístico e participaram diretamente desses homicídios”, explicou o delegado João Filipe.
Na manhã seguinte ao crime, quatro pessoas foram presas em flagrante e encaminhadas à Delegacia Seccional de Luís Correia. Na ocasião, foram apreendidos:
Drogas
Munições
Dinheiro em espécie
Aparelhos celulares
HOMEM E MULHER PRESOS
Na manhã desta sexta-feira (21), um homem e uma mulher foram capturados com envolvimento direto no duplo homicídio e ligação com organizações criminosas que atuam no litoral do estado foi preso em Parnaíba (PI). Os alvos foram identificados como uma mulher, A. K. A. da S. (“Lulu”), e um homem, J. V. A. dos S. (“Vitim” ou “VT”).
“Graças a esse trabalho de inteligência, as forças estão combatendo as células criminosas de forma eficiente. Nosso objetivo é garantir a segurança da população, mostrando que nenhum grupo criminoso pode agir impunemente no nosso estado”, afirmou o delegado Charles Pessoa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
A ação foi deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), através de uma operação conjunta das Polícias Civil (PC-PI) e Militar (PM-PI), no âmbito do Pacto pela Ordem. As investigações contaram com o apoio da Delegacia de Combate às Facções, Homicídios e Tráfico (DFHT) de Luís Correia, do Draco, da Polícia Militar de Parnaíba e das Diretorias de Inteligência da PM e da SSP-PI.