O coordenador e delegado Francisco Costa, o Barêtta, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (25), onde informou que já determinou uma investigação mais aprofundada a respeito da morte do cabeleireiro Rivaldo Sousa Barreto, de 38 anos, que estava internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após ser brutalmente espancado e abandonado em um grotão na Vila da Paz, zona sul de Teresina, no último sábado (23).
Rivaldo foi encontrado dentro do grotão com os braços e dentes quebrados, além de escoriações em outras partes do corpo, segundo informações da Polícia Militar. O cabeleireiro foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime.
O delegado Barêtta disse que, as informações recebidas até o momento são de familiares, de que a vítima foi encontrada com sinais de espancamento e que foi levado para o HUT, mas não resistiu aos ferimentos. O delegado disse ainda que no IML foi constatado o espancamento e várias lesões na cabeça, tórax e abdômen, e relatou que dará início à investigação para apurar o caso.
"As informações que recebemos até o momento são de familiares, que ele foi encontrado ferido, com sinais de espancamento ontem, e foi ainda levado para o HUT, mas não resistiu aos ferimentos. Lá no IML foi constatado que ele teve espancamento, muitas lesões na cabeça, no tórax, no abdômen, inclusive uma costela quebrada, e agora nós vamos investigar, porque aquele grotão na Vila da Paz, geralmente esses indivíduos usam como ponto de uso de droga e a gente vai seguir a investigação, verificar os últimos passos da vítima para realmente saber o que aconteceu, eu inclusive, já comuniquei o caso para a delegada Nathália, que estava de plantão ontem, que já fez algumas diligências e agora nós vamos prosseguir nos demais atos da investigação", disse.
Barêtta disse ainda que, uma investigação é o exercício da paciência e o inquérito policial será instaurado para saber porque ele foi para aquele local, com quem ele andou, qual foi a última pessoa que ele se relacionou e com quem ele falou.
"Uma investigação é o exercício da paciência, tem que seguir métodos e técnicas, o fato aconteceu nas últimas 24 horas, nós temos que dar celeridade na investigação, mas também nós não podemos fugir da cautela da lei e do próprio profissionalismo, para podermos oferecer uma peça investigativa que a sociedade queira, aceite, mas, que também seja adequado ao modelo criminal. Temos que verificar tudo isso na investigação, por isso, o inquérito policial será instaurado e nós vamos saber porque que ele foi para aquele local, com quem ele andou, qual foi a última pessoa que ele se relacionou, com quem ele falou, ou seja, os últimos passos da vítima", finalizou.