Criminosos presos durante a operação DRACO 179, deflagrada nesta sexta-feira (24) pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas, estavam mudando as cores de residências em Teresina. O objetivo não era melhorar o visual das residências no bairro São Joaquim, na zona Norte da capital, mas sim despistar e atrapalhar o trabalho da polícia.
Casas utilizadas como base de operações da facção foram recentemente pintadas com outras cores, numa tentativa de dificultar o monitoramento policial. Apesar disso, o trabalho integrado da inteligência policial garantiu o sucesso da operação. Até o momento, 7 pessoas foram presas por envolvimento em crimes como tráfico, porte de armas ilegais e homicídios na capital e na cidade de Altos.
O QUE ELES ESTAVAM FAZENDO
Segundo o delegado Charles Pessoa, as residências eram usadas pelos criminosos para armazenar drogas e armas, além de coordenar ações como roubos, homicídios e tráfico de entorpecentes.
Durante a abordagem, quatro indivíduos tentaram fugir e até descartaram drogas e uma arma de fogo, mas foram capturados. Entre os presos, um deles estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. Até o momento, sete pessoas foram presas.
“Esses criminosos tinham pontos de apoio nessas residências e estavam diretamente envolvidos em crimes graves na região metropolitana. Alguns coordenavam as ações, enquanto outros obedeciam às ordens vindas de um nível superior da organização”, afirmou o delegado.
A operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e contou com o apoio de diversas forças de segurança, como a Diretoria de Inteligência da SSP-PI, Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Diretoria de Operações Integradas (DEOP), Diretoria de Polícia Metropolitana, Delegacia de Repressão a Furtos e Veículos (DRFV) e Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DENARC).