Comissão da Alepi aprova projetos de combate ao desmatamento ilegal no PI

O Projeto de Lei Ordinária do Governo 42/23, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental e revoga a lei que dispõe sobre a Educação Ambiental, recebeu parecer favorável do relator, deputado Francisco Limma

CCJ | Thiago Amaral
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (04), o Projeto de Lei Ordinária do Governo 40/23, que institui a Política Estadual de Prevenção e Combate ao Desmatamento Ilegal; e o Projeto de Lei Ordinária do Governo 39/23, que institui a Política Estadual de Combate à Desertificação. Ambos seguem para análise de mérito na Comissão de Defesa do Consumidor, do Meio Ambiente e Acompanhamento dos Fenômenos da Natureza. 

"Toda a história econômica do Piauí tem muito a ver com as nossas áreas e, sobretudo, com os nossos rios. A maioria dos nossos rios nasce na parte sudoeste do estado, que hoje é uma região de grande interesse econômico para o país e para o mundo. Se nós não tivermos o cuidado de ter regramento bem claro, bem específico para o desmatamento, podemos ter no futuro não muito longe um impacto e comprometimento dos nossos rios, mais do que já está tendo hoje", frisou o presidente da CCJ, deputado Francisco Limma (PT).

O petista pontuou que o Governo do Estado contratou a realização de um estudo de zoneamento ecológico. A respeito do assunto, o deputado Ziza Carvalho (MDB) ressaltou a preocupação com o semiárido, em razão da expansão da monocultura da soja. "Embora reconheçamos a importância da soja para o PIB do Piauí, temos também a cera de carnaúba e temos o mel. Daí a importância do zoneamento ecológico, pra que todos possam fazer o estado crescer, respeitando nossas potencialidades, de acordo com nossos biomas locais e regionais", completou Ziza.

O Projeto de Lei Ordinária do Governo 42/23, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental e revoga a lei que dispõe sobre a Educação Ambiental, recebeu parecer favorável do relator, deputado Francisco Limma. No entanto, a matéria foi retirada de pauta após pedido de vistas do deputado Henrique Pires (MDB).

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