Com a colaboração de Francy Teixeira
O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Fábio Novo, comentou nesta segunda-feira (15) sobre o processo de definição do candidato a vice-governador na chapa do governador Rafael Fonteles para as eleições de 2026. Mesmo que o chefe do Executivo estadual tenha manifestado o desejo de indicar o atual secretário de Educação, Washington Bandeira, o nome ainda não foi oficialmente confirmado pelas instâncias partidárias.
DECISÃO PARTIDÁRIA
De acordo com Fábio Novo, a escolha do vice é uma atribuição do partido e deve respeitar o debate interno. Ele ressaltou que diferentes lideranças têm o direito de apresentar sugestões, mas que a decisão final caberá ao PT.
“Vai prevalecer a vontade do PT. Porque quem escolhe é prerrogativa do partido escolher nomes. Então, todos têm o direito de fazer sugestões.”
PESO DO GOVERNADOR
O dirigente estadual destacou que a posição de Rafael Fonteles tem peso relevante no processo, em razão do cargo que ocupa atualmente. Para ele, a indicação do governador deve ser analisada com atenção dentro do partido.
“A sugestão do governador é uma sugestão que tem que ser levada em consideração, porque é o líder político com o maior cargo hoje no Estado do Piauí.”
INFLUÊNCIA DE WELLINGTON DIAS
Fábio Novo também afirmou que o aval do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, é considerado fundamental na construção da chapa. Segundo ele, o histórico político do ministro o coloca como uma das principais referências do PT no estado.
“O ministro Wellington Dias tem toda a experiência de ser, digamos assim, um balizador também do nosso partido, não de agora, desde sempre. O PT chegou ao governo pela primeira vez através do Wellington Dias, é um líder que precisa ser ouvido.”
DEBATE INTERNO
O presidente do PT no Piauí reforçou que o debate e a apresentação de nomes fazem parte da dinâmica interna da legenda e não representam conflito entre as principais lideranças.
“E, claro, todos têm o direito de fazer as sugestões necessárias. Se conheço o PT, como eu conheço, se não tiver isso no PT, não é o PT.”
SEM RACHAS
Por fim, Fábio Novo negou qualquer divergência entre o governador Rafael Fonteles e o ministro Wellington Dias em relação ao tema. Segundo ele, é natural que diferentes lideranças expressem opiniões dentro das instâncias partidárias, sem que isso represente ruptura.
“Agora, não tem divergência do ministro com o governador, não tem nenhuma. É natural que cada um desses líderes possa manifestar, dentro do partido, da esfera do partido, o seu pensamento.”