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Exclusivo Tatiana Medeiros está sem redes sociais e deve passar por reavaliação da prisão domiciliar nos próximos dias

Na última sexta-feira (6), Tatiana recebeu atendimento médico em casa.

Tatiana Medeiros segue em casa sob monitoramento | Reprodução

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), investigada por corrupção eleitoral e organização criminosa, segue cumprindo prisão domiciliar em Teresina. Segundo o advogado da família, Francisco Medeiros, que também é tio da parlamentar, ela está sem acesso às redes sociais e utilizando tornozeleira eletrônica.

Na última sexta-feira (6), Tatiana recebeu atendimento médico em casa. A profissional de saúde foi até o apartamento onde ela cumpre a medida, conforme autorizou a Justiça. A condição de saúde da vereadora tem sido um dos principais motivos para a manutenção do regime domiciliar, já que um pedido do Ministério Público para transferência ao regime fechado foi negado com base em laudos clínicos.

PRISÃO DOMICILIAR

A decisão de conceder a prisão domiciliar foi da juíza Junia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, que estipulou que a medida só será revogada caso haja novo descumprimento de regras por parte da vereadora. Tatiana teve sua prisão decretada em abril, após investigação da Polícia Federal.

De acordo com o advogado, a defesa ainda aguarda informações mais detalhadas da Polícia Federal sobre os dados encontrados no celular da vereadora, que foi apreendido durante sua detenção no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Um dos pontos que levantou atenção foi uma ligação feita para o companheiro dela, Alandilson Cardoso, que também está preso, acusado de tráfico de drogas e organização criminosa.

A expectativa é de que, dentro de 90 dias, haja uma nova reavaliação da prisão domiciliar e da condição de saúde da parlamentar. Essa análise será feita pela Justiça com base em laudos médicos atualizados.

CELULAR APREENDIDO

As investigações sobre o caso continuam. Além das ligações, o material apreendido no celular de Tatiana indicaria conversas com o tio e advogado, supostamente para tratar de documentos destinados à Câmara Municipal. Também foram identificadas compras por aplicativo e buscas por passagens aéreas, o que está sendo analisado pela Polícia Federal.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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