Dos dez detidos durante uma operação deflagrada pela Polícia Militar contra a "Gangue do Ouro", apenas dois seguem no sistema prisional do Piauí. A ação, realizada no dia 19 de maio, teve como alvo suspeitos de promover uma série de arrastões e roubos de joias em Teresina.
Segundo a PM, nove adultos foram presos e um menor apreendido. Todos passaram por audiência de custódia, mas a maioria foi solta. Apenas Rafael Henrique da Silva Barroso e Pablo Guilherme Santos Lopes continuam presos. Um terceiro, Cristian Anderson Azevedo de Magalhães, foi liberado com uso de tornozeleira eletrônica.
Rafael Barroso era foragido da Justiça e, no momento da prisão, tentou enganar os policiais informando o nome do irmão. O outro detido, Pablo Lopes usava tornozeleira eletrônica e teve a prisão preventiva decretada. .
Ao mencionar a soltura dos demais suspeitos, o coronel Pitombeira, comandante do Policiamento Metropolitano, fez uma crítica às leis. "Infelizmente, é um problema que nós temos na lei brasileira, nossa lei brasileira, nossa lei penal, ela é meramente formal. Ela é formal, não é a lei objetiva, ela é muito subjetiva e baseada na formalidade. Agora, se tiver que prender 200 vezes, eu vou prender. Nós estamos fazendo o monitoramento de todos eles”, afirma.
OPERAÇÃO CONTRA A GANGUE APREENDEU DROGAS E ARMAS
Durante a operação, também foram apreendidas drogas, uma arma de fogo e objetos roubados. O grupo costumava usar veículos roubados para cometer novos crimes, segundo a polícia. A maioria dos suspeitos já tinha passagens anteriores. As investigações continuam para apurar a participação de cada envolvido.