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“Academia do crime” funcionava como ponto de apoio para a “gangue do ouro”

Conforme o coronel Scheiwann, a casa identificada pela polícia possuía uma estrutura de academia.

Presos durante operação em Teresina. | : ARTE: Saymon Lima/Portal Meio News

Em colaboração com Jéssica Machado.

Durante a operação deflagrada na tarde desta segunda-feira (19), que resultou na prisão de nove pessoas suspeitas de integrar a chamada “gangue do ouro”, as forças de segurança localizaram uma residência que servia de base para a quadrilha. Em entrevista à Rede Meio, o comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes, informou que o local era conhecido como a “academia do crime”.

Suspeitos presos durante operação./Foto: SSP

O grupo vinha sendo investigado por uma série de roubos de joias em Teresina, incluindo crimes registrados no bairro Alto da Ressurreição e no Parque Piauí, onde foram levados cordões de ouro. Pelo menos um dos presos confessou envolvimento nas ações.

EQUIPAMENTOS DE MUSCULAÇÃO

Conforme o coronel Scheiwann, a casa identificada pela polícia possuía uma estrutura de academia, com equipamentos de musculação, mas também abrigava diversos produtos roubados. O coronel Pitombeira destacou que os suspeitos saíam do local para cometer os assaltos e, em seguida, retornavam para a residência.

Numa casa com estrutura, ar-condicionado. Tinha toda a estrutura para que eles permanecessem lá, inclusive de uma academia, musculação, o que chamou a atenção. [...] Essa residência, por exemplo, com certeza, o proprietário, é uma casa alugada ou cedida. Ele tem conhecimento do que acontecia lá, até porque os indivíduos que estavam lá, nenhum realmente habitam lá, servia de base.

Material apreendido./Foto: SSP

INVESTIGAÇÕES CONTINUAM 

Segundo o coronel Pitombeira, as pessoas que frequentavam o local eram oriundas de diversas regiões de Teresina. Ele explicou ainda que, a princípio, alguns dos suspeitos presos mentiram em seus depoimentos, mas posteriormente confessaram os crimes.

Com a conversa bem feita, quando o Edvan conversou com a equipe da inteligência, cruzar informações, alguns já começaram a assumir e declinando alguns dos participantes.

A Polícia Civil continuará as investigações, analisando boletins de ocorrência e buscando a colaboração da população para identificar outros envolvidos.  

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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