No 4º Trimestre de 2022, cerca de 86,4% dos domicílios do Piauí tinha acesso à internet, o que posiciona o estado com o quarto menor indicador de acesso no país, à frente somente do Amazonas (86,4%), Maranhão (85,6%) e do Acre (83,9%). A média de domicílios com acesso à internet no país é de 91,5% e a da região Nordeste de 87,8%. São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, retratadas no módulo temático sobre Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC).
Ano a ano tem crescido o acesso à internet nos domicílios no Piauí e no Brasil como um todo. Assim, o acesso à internet por parte de 86,4% dos domicílios do estado, em 2022, representa um crescimento de cerca de 60% em relação ao observado no ano de 2016, quando o acesso se dava em aproximadamente 54,2% dos domicílios, o que colocava o estado à época com o segundo menor indicador do país. No mesmo período, no Brasil, o crescimento do acesso à internet nos domicílios cresceu cerca de 29% e na região Nordeste elevou-se em 51,6%.
Dentre os principais motivos alegados para não se ter acesso à internet nos domicílios estavam: o fato de nenhum morador saber utilizar a internet (32,1%); serviço de acesso à internet considerado como caro (28,8%); e falta de necessidade (25,6%). A utilização de internet nos domicílios é feita quase que exclusivamente por banda larga, onde a modalidade de banda fixa está presente em cerca de 90,2% dos domicílios com acesso à internet no Piauí, seguido da banda móvel, em 60,3% dos domicílios, indicando que as duas formas de acesso coexistem em alguns domicílios.
O aparelho de acesso à Internet indicado pela grande maioria das pessoas foi o telefone móvel celular (98,9%). Em seguida, mas com considerável diferença, aparece a televisão. Percebe-se que ao longo do tempo o número de pessoas que utilizam a Internet pela TV vem crescendo em ritmo acelerado. Saiu de 11,3% em 2016 para 32,2% em 2019 até chegar a 47,5% em 2022. Já o microcomputador segue trajetória reversa: em 2016, o percentual de utilização era de 63,2%, passando para 46,2% em 2019 até chegar nos 35,5% de 2022. O tablet também vem caindo: de 16,4% em 2016 para 7,6% em 2022.