Segundo o Censo Demográfico 2022, Teresina é o 19º município mais populoso do país, contando com uma população de 866.300 habitantes. Houve um aumento de 52.070 pessoas (equivalente a 6,39%) em relação ao Censo Demográfico de 2010, quando a cidade registrava uma população de 814.230 habitantes. O crescimento de Teresina foi o segundo maior entre as capitais do Nordeste, ficando atrás apenas de João Pessoa, que teve um crescimento de 15,3%.
Merece destaque que, dentre os 20 municípios mais populosos do país, Teresina apresentou a 6ª maior taxa de crescimento geométrica anual, com 0,52% ao ano, só ficando atrás de João Pessoa (PB), com 1,19% ao ano; Manaus (AM), com 1,14% ao ano; Campo Grande (MS), com 1,11% ao ano; Goiânia (GO), com 0,83% ao ano e Brasília (DF), com 0,76% ao ano. A taxa de crescimento de Teresina foi a mesma observada para o Brasil, tendo superado a taxa registrada para o estado do Piauí, que ficou em 0,39% ao ano.
As cidades mais populosas do país, em 2022, eram São Paulo (SP), com 11.451.245 habitantes, cerca de 5,6% da população do Brasil, seguida do Rio de Janeiro (RJ), com 6.211.423 habitantes, cerca de 3% da população brasileira.
15 municípios concentram metade da população do Piauí
O Censo Demográfico 2022 informa que 15 municípios do Piauí concentram 50,68% da população do estado, com 1.656.969 habitantes. O município com a maior participação na população do estado é Teresina, com 866.300 habitantes, que sozinha detém mais de um quarto da população do estado (26,50%). Na sequência vem Parnaíba, com 162.159 habitantes (4,96%) e Picos, com 83.090 habitantes (2,54%).
Dentre os 15 municípios mais populosos do Piauí, os que apresentaram maior taxa de crescimento geométrica anual foram: Altos, com 1,68% ao ano; São Raimundo Nonato, com 1,56% ao ano; e José de Freitas, com 1,15% ao ano. Teresina, apesar de ter a maior população do estado, apresentou uma taxa de crescimento de 0,52% ao ano, ficando na 11ª colocação dentre aqueles municípios.
Anúncio de resultados iniciais do Censo 2022 é momento histórico
O presidente interino do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e diretor de pesquisas do órgão, Cimar Azeredo, classificou de momento histórico e fundamental para o país a entrega dos primeiros resultados do Censo 2022. O trabalho começou, segundo ele, com a ideia de ser realizado em três meses e levou dez meses de coleta em campo. Azeredo afirmou que apesar dessa demora, o IBGE conseguiu imprimir velocidade na entrega dos dados. “Nunca a gente entregou um resultado definitivo tão rápido como agora”.