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Ataque cibernético afeta serviços da UFPI e provoca instabilidade nos sistemas da instituição

O incidente teve início por volta das 14h30 de sábado (12) e, até esta segunda-feira (14), os serviços seguem apresentando instabilidade.

Sistemas da UFPI sofrem ataque cibernético e ficam fora do ar | Foto: Reprodução
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Um ataque cibernético derrubou, temporariamente, vários sistemas institucionais da Universidade Federal do Piauí (UFPI) neste fim de semana. O incidente teve início por volta das 14h30 de sábado (12) e, até esta segunda-feira (14), os serviços seguem apresentando instabilidade.

Segundo a instituição, o problema atingiu plataformas como o Gitsig, Sinapse e os sistemas SIG, que concentram dados e funcionalidades essenciais para a comunidade acadêmica. Técnicos da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) iniciaram imediatamente os procedimentos de diagnóstico ao identificarem falhas graves na infraestrutura.

O QUE DIZ A ANÁLISE

De acordo com a análise inicial, os servidores apresentaram travamentos relacionados ao esgotamento de recursos, sobretudo de memória. Um dos bancos de dados teve o armazenamento completamente ocupado, o que contribuiu para a paralisação de algumas máquinas. Com isso, medidas emergenciais foram adotadas, como reinicializações forçadas, que conseguiram restabelecer parte dos serviços, ainda que de forma temporária.

No entanto, pouco tempo depois, os sistemas voltaram a falhar. Foi então que os técnicos detectaram a execução de scripts maliciosos nos servidores responsáveis pelos sistemas SIG, o que confirmou a hipótese de ataque cibernético.

INSTABILIDADE DE SERVIÇOS

Desde então, a equipe de TI da universidade vem realizando ações de contenção, como clonagem de máquinas, bloqueio via firewall e sucessivas tentativas de reinicialização. Mesmo assim, os serviços continuam instáveis.

“Ainda estamos avaliando a extensão do impacto causado”, informou a UFPI, por meio de nota. A prioridade, segundo a instituição, é assegurar a integridade dos dados e recuperar os sistemas afetados o mais rápido possível.

A universidade também destacou que, caso a situação persista, as pró-reitorias de Ensino de Graduação (PREG) e de Pós-Graduação (PRPG) estão preparadas para adotar medidas que garantam a continuidade das atividades acadêmicas, sem prejuízos para estudantes e docentes.

A comunidade acadêmica foi orientada a acompanhar os canais oficiais da UFPI para atualizações sobre o caso.

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