“Amava como se fossem meus filhos”, diz suspeito de envenenar família ao ser conduzido para audiência

Assim como no dia de sua prisão, que ocorreu ontem (08), Francisco negou que tenha cometido crime

Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos | Reprodução/Redes sociais
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Na manhã desta quinta-feira (09), Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi conduzido para a audiência de custódia no Fórum Salmon Lustosa, em Parnaíba. Ele é o principal suspeito de envenenar e matar quatro pessoas da mesma família em um almoço no dia 1º de janeiro deste ano.

O QUE ELE FALOU?

Assim como no dia de sua prisão, que ocorreu ontem (08), Francisco negou que tenha cometido crime. “Estou confiando em Deus e ele vai mostrar o culpado”, disse em entrevista ao portal Click Parnaíba.

O homem também negou ter fortes desavenças com a família, mas afirmou que Francisca Maria da Silva, de 32 anos, que morreu no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, não falava com ele. “Amava todos como se fossem meus filhos, só que ela não falava comigo por causa dela mesma”, declarou.

 A PRISÃO

A polícia prendeu Francisco de Assis Pereira da Costa, suspeito de envenenar o almoço de Ano Novo que resultou na morte de quatro membros da mesma família em Parnaíba, Piauí. Ele foi detido em sua residência e nega envolvimento no crime.

Francisco é padrasto de duas das vítimas, Miguel da Silva e Francisca Maria, e vivia com os dois filhos de Francisca, que também faleceram. Apesar das acusações, ele insiste em sua inocência: “Estou contando com a Justiça, e a justiça de Deus vai mostrar quem é o culpado. Eu sou vítima. Não fiz isso com minha família.”

As investigações revelaram que o envenenamento foi causado por inseticida, encontrado na panela e no arroz consumidos pela família no almoço de 1º de janeiro. Durante os depoimentos, Francisco teria dado três versões diferentes dos acontecimentos, contradizendo outras testemunhas.

“Primeiro, ele disse que não tinha se aproximado da panela. Depois, afirmou que esteve perto e, em seguida, negou ter orientado alguém a usar o arroz”, explicou o delegado Abimael Silva, da Polícia Civil.

Parentes das vítimas relataram desavenças entre Francisco e os familiares. “Ele não se dava bem com a gente. Os que faleceram sofreram muito por causa dele. Tanto os netos quanto meus sobrinhos foram humilhados”, afirmou Maria de Fátima da Silva, parente das vítimas.

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