O advogado David Pereira de Sá e o líder de uma organização criminosa, Vagner da Silva Carvalho, foram indiciados pela Polícia Civil, nessa sexta-feira (25), por vários crimes decorrentes do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e falsa identidade. Eles e outros comparsas foram alvos das duas fases da Operação Fragmentado, deflagrada com apoio do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO). O advogado é acusado de colaborar com a associação criminosa, atuando como transmissor das ordens do chefe Vagner, diretamente do presídio em que ele está preso.
Confira o levantamento com os nomes de todos os envolvidos, assim como os crimes imputados a eles, segundo revelou o portal GP1.
- Vagner da Silva Carvalho: Tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, falsa identidade e posse ilegal de arma.
- David Pereira de Sá: Associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e falsa identidade.
- Deivi da Silva Lobato (irmão de Vagner).
- Vitória de Oliveira Marinho (namorada de Vagner).
- Aliomar Maranhão Rego Rocha Filho (advogado).
- Juliana Lino Santos (advogada).
- Victor Manuel de Franco Melo.
- Ronaldo Barbosa Silva Filho.
COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?
A investigação teve início após a prisão de Vagner da Silva Carvalho, detido em março em uma blitz em Teresina, por tráfico de drogas, organização criminosa e falsidade ideológica.
Wagner e os comparsas transportavam grandes quantidades de entorpecentes da cidade de Manaus, no Amazonas, para o estado do Piauí. Ao chegar em Teresina, o principal alvo da operação distribuía as drogas para outros traficantes. Em quase dois anos, ele movimentou mais de 700 mil reais.
Wagner lavava o dinheiro do crime adquirindo imóveis e ostentando riqueza. Ele e a namorada, forneciam dados bancários, ajudavam com pagamentos para traficantes e tinha participação direta nos crimes cometidos.
SAIBA MAIS SOBRE AS FASES DA OPERAÇÃO
- Advogado que ajudava cliente a traficar drogas é preso em operação do GAECO em Teresina
- Fragmentado: em dois anos, alvo de operação movimentou R$ 700 mil com tráfico entre MA, PI e AM