A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), está aumentando os esforços de fiscalização e prevenção contra a gripe aviária no Brasil, após o registro de 13 surtos da cepa H5N1. Embora todos os casos tenham ocorrido em aves migratórias e silvestres de vida livre, o órgão está alertando os produtores para reforçarem as medidas de biossegurança.
“Produtores que tem granja comercial, aumentem as medidas de biosseguridade. Utilizem o arco de desinfecção, reforcem as telas nos galpões, e para os produtores que têm a criação como subsistência, a orientação é manter também a higiene dos comedouros, dos bebedouros e, ainda, busquem evitar contato das aves domésticas com a aves silvestres”, orientou Fábia Rocha, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola da Adapi.
No Piauí não foi registrado nenhum caso suspeito da doença, que pode ser transmitida principalmente, através do contato direto entre aves e suas secreções. “A população não precisa criar pânico, e pode consumir a carne de frango e os ovos comercializados. Até porque, essa doença não é transmitida através do consumo de alimento. Se alguém ver alguma ave morta ou doente, não toque ou recolha, comunique as autoridades competentes”, esclareceu Fábio Abreu, secretário da Sada.
A gripe aviária tem circulado globalmente por mais de 20 anos, e o Brasil, sendo o maior exportador de carne de frango do mundo, registrou recentemente os primeiros 13 casos da doença. A Sada, em conjunto com a Adapi, tem adotado as medidas necessárias para prevenir a propagação da doença no estado.
A doença já foi identificada em seis espécies de aves: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (trinta-réis-boreal), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).
(Com informações da Adapi)