Acusados de fazer arrastão em condomínio de luxo confessam crime e dão detalhes de plano

Patrício, que trabalhou anteriormente no condomínio auxiliando na construção de telhados, admitiu ter passado informações sobre o local para os outros envolvidos. Outro acusado confirmou a versão apresentada

Acusados de fazer arrastão em condomínio de luxo confessam crime | Reprodução
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Durante um depoimento exibido com exclusividade, nesta terça-feira (14), no programa Bom Dia Meio Norte, apresentado por Ieldyson Vasconcelos, Patrício Rodrigues de Sousa, um dos acusados no assalto ocorrido no Condomínio Fazenda Real em 9 de novembro, confessou sua participação e forneceu informações detalhadas sobre como a operação foi conduzida.

Patrício, que trabalhou anteriormente no condomínio auxiliando na construção de telhados, admitiu ter passado informações sobre o local para os outros envolvidos, identificados como Walisson Felipe de Sousa, Marcos Pereira Ramos (conhecido como Corola) e Ismael Silva (conhecido como Vaqueiro). Cleiton Borges, que também foi identificado pela polícia e preso, não foi citado por Patrício.

Eles utilizaram um veículo de modelo Palio e se encontraram na casa de Pabrício no dia do crime. Patrício afirmou ter organizado a divisão dos itens roubados na residência de Pabrício e se responsabilizado por destruir as provas do crime, incluindo luvas e jaquetas encontradas depois pela polícia em sua própria residência. "Eu trabalhei no condomínio fazendo telhado. Passei as informações para o Walisson, segundamente Marcos, conhecido como Corola, e Ismael, conhecido como Vaqueiro. Depois eles ficaram de deixar a 'bagaça' [itens roubados] na minha casa", contou.

Na sede do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), Patrício afirmou que metade das joias roubadas foi deixada em sua casa. Após o roubo, o grupo planejava dividir o trabalho, vender parte dos itens roubados e eliminar as evidências do crime, como documentos da vítima, jaquetas e luvas usadas pelos participantes da ação. Patrício confessou ter escondido os documentos da vítima em um vaso sanitário no quintal de sua casa.

O delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, destacou que um ponto chave da investigação foi o relato das vítimas sobre um dos suspeitos parecer ter uma perna machucada, Walisson, sendo que ele já estava sendo monitorado pelo Draco. À polícia, ele confirmou a versão de Patrício.

O crime

O empresário garimpeiro foi feito refém durante o assalto na Fazenda Real, localizada na BR-343, zona rural leste de Teresina. Os criminosos, encapuzados, invadiram a residência após quebrar o muro e conseguiram levar dinheiro e joias, chegando a R$ 300 mil em prejuízos. As prisões dos acusados ocorreram em diferentes locais, incluindo o Parque Universitário e Vila Bandeirantes, na zona leste da capital, e no município de Timon-MA.

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