Acusado de matar e tirar vísceras de desafeto em Teresina vira réu

No despacho, a magistrada considerou que há elementos suficientes apontando a participação de Francisco no crime, com base nos depoimentos reunidos na fase de investigação

Francisco de Assis da Silva Borges, acusado de homicídio qualificado | Reprodução/TV Meio Francisco de Assis da Silva Borges, acusado de homicídio qualificado | Foto: Reprodução/TV Meio
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A Justiça do Piauí tornou réu Francisco de Assis da Silva Borges, acusado de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e impossibilidade de defesa da vítima. A denúncia foi recebida pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 3ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, com decisão publicada em 4 de abril deste ano.

O QUE ACONTECEU

Francisco é investigado por ter atraído uma pessoa até sua residência, localizada na Vila Madacaru, zona Sudeste da capital, onde o crime teria ocorrido no dia 15 de fevereiro. A vítima foi encontrada enterrada nos arredores da casa, com as vísceras de fora.

No despacho, a magistrada considerou que há elementos suficientes apontando a participação de Francisco no crime, com base nos depoimentos reunidos na fase de investigação.

“Por atender aos requisitos previstos no artigo 41 do Código de Processo Penal, recebo a denúncia”, escreveu a juíza, determinando ainda que o acusado seja citado para apresentar defesa por escrito no prazo legal.

O DIA DO CRIME

A Polícia Militar foi acionada após moradores relatarem a existência de um corpo nos fundos de um imóvel. No local, foram encontrados vestígios de sangue tanto na área interna quanto externa da casa. O Corpo de Bombeiros foi mobilizado e, após escavações, localizou o cadáver com uma incisão profunda na região abdominal.

Durante as diligências, Francisco Borges foi localizado em uma área de mata próxima e, segundo a polícia, confessou a autoria do crime. A vítima, que ainda não teve a identidade oficialmente confirmada, foi reconhecida por vizinhos apenas pelo apelido de “Lourão”.

De acordo com o delegado Francisco Costa, conhecido como Baretta, o acusado teria imobilizado a vítima, aberto seu abdômen e removido as vísceras, que foram colocadas em uma bacia.

“O crime foi cometido com requintes de crueldade. Ele já era conhecido da polícia e estava em liberdade condicional”, disse o delegado.

Segundo as investigações, Francisco afirmou que a vítima teria passado em frente à sua casa procurando um ponto de venda de drogas, momento em que o ataque foi iniciado.

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