Z. Norte de Teresina tem 16 pontos de lixões a céu aberto irregulares

O local mais crítico fica localizado na Rua Governador Artur de Vasconcelos.

SUJEIRA | Lixo é jogado pelos próprios moradores nas calçadas | Reprodução Jornal Meio Norte
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Muito lixo, dos mais diversos tipos. Não é o aterro sanitário de Teresina, mas chega próximo disso. Na zona Norte da cidade, muitas famílias têm que conviver com o problema dos lixões a céu aberto e o odor forte que resulta do acúmulo de dejetos de todo tipo.

Segundo o gerente de Serviços Urbanos da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Norte, Robespierre Leite, o problema dos lixões é constante. Um levantamento foi feito para identificar os focos onde foram identificados 16 pontos críticos.

O local mais problemático fica localizado na Rua Governador Artur de Vasconcelos, próximo à Fundação Municipal de Saúde. A sujeira do local toma toda a calçada de um terreno murado e chega a invadir a rua. De lixo domiciliar a restos de construção, o entulho já chega a mais de um metro de altura.

Firmino Herculano mora em uma casa ao lado do local e reclama. ?Ora por outra eu vejo gente jogar lixo. Estamos querendo que o pessoal da limpeza venha providenciar a retirada do entulho. Já ligamos, mas nunca vieram limpar.

Mas quando a gente se espanta tem gente jogando lixo aí. Tem até tênis, colchão antigo, dá de tudo?, comenta o morador.

Segundo os moradores, o maior problema é a dificuldade de se passar coleta de lixo. Além disso, eles alegam que há mais de três meses a área não é limpa. No muro do Cemitério do bairro Poti Velho, o caminhão de coleta passa todo mês, no entanto, 30 dias não é suficiente para manter a calçada limpa. A última coleta foi realizada na semana passada, mas alguns detritos já podem ser encontrados no local.

De acordo com Maria dos Remédios, tem vezes que o acúmulo de lixo provoca um odor insuportável em todo o bairro. ?As pessoas jogam é animal morto, até fezes. Porque tem gente que não tem fossa. Quem mora aqui por perto tem que aguentar o odor?, lamenta a moradora.

José Pereira até arrisca uma solução para o problema, além da própria conscientização da população. ?Os próprios vigias do cemitério deveriam fazer esse trabalho de impedirem de jogar lixo aqui. Até placa de não jogue lixo tinha, mas até isso os vândalos tiraram?, comenta o mototaxista, que completa: ?Eu até queria plantar umas árvores naquela calçada pra dar mais sombra, mas o pessoal do cemitério falou que não podia fazer isso.

Interessante é que jogar lixo pode. Vai entender?, afirma José Pereira.

Segundo Robespierre Leite, a SDU Centro Norte identificou os lixões e gente montou uma equipe para limpar periodicamente, alguns diariamente, outros semanalmente, quinzenalmente, dependendo da situação. ?Existem locais que até caminhões privados depositam lixo. O problema existe, infelizmente, porque os carroceiros já se acostumaram a colocar lixo nesses locais e, por eles existirem, estamos fazendo essa intensificação para procurar resolver o problema?, afirma Robespierre Leite.

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