Wellington Dias presta solidariedade ao ex-presidente Lula

O governador Wellington Dias está em São Paulo acompanhando Lula.

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O governador Wellington Dias está em São Paulo acompanhando o ex-presidente Lula no hospital Sírio-Libanês, onde a ex-primeira-dama Marisa Letícia está internada desde o dia 24 e foi diagnosticada com morte cerebral. A família já autorizou a doação de órgãos e aguarda os últimos procedimentos necessários para confirmar morte encefálica.

De acordo com relatos do governador, por volta da meia noite, a equipe médica se reuniu com a Lula e família e explicou que com a morte cerebral, por força de aparelhos, outros órgãos ainda estavam funcionando.

Pelos procedimentos médicos, existem duas alternativas para desligamentos dos aparelhos. A primeira, desligando tudo de uma vez, resultando em morte instantânea ou desligando lentamente em observação cada aparelho, onde o corpo reage com morte natural. “ A família fez a segunda opção. Assim a previsão é de ser constatado a morte natural próximo do meio dia. Com procedimentos de doação de órgãos, o corpo deve ser liberado para velório por volta das 17 hs. O enterro será sábado”, informou Wellington Dias.

Lula também recebeu a visita dos ex-presidente José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e do presidente Temer. “O encontro de Sarney e Lula foi confortador. Eles lembraram momentos juntos de com dona Marisa e a esposa do Sarney”, relata Wellington.

A visita de Henrique Cardoso foi demorada, quase uma hora. “ Todos perceberam um sentimento verdadeiro de respeito pelo Lula, no abraço, nas palavras. Trataram sobre dona Marisa e sobre o Brasil. Lula e ele concordaram que há um momento de muito ódio, intolerância e precisam os principais líderes dialogar mais”.

Na conversa, Lula lembrou quando ele, Fernando Henrique, Sarney e Collor foram juntos para enterro do Mandela. Lembrou também que lá conversaram bastante sobre o Brasil e ali naquele sentimento da perda do Mandela concordaram que precisavam, ao chegar no Brasil, se encontrar mais e conversar sobre os interesses maiores do país e do povo. “ Mas ao chegarem no Brasil, cada um foi para seu lado e não conversaram mais. Nessa conversa, decidiram que realmente é importante retomar este diálogo para, respeitando as diferenças, encontrar saídas para o Brasil”, finalizou Wellington Dias.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES