Enquanto a polícia investiga a morte de Amy Winehouse, que ainda é tratada como "inexplicável", a imprensa britânica insiste na hipótese de overdose devido aos problemas da cantora com drogas e bebidas. Um vizinho de Amy Winehouse, que pediu manter o anonimato, declarou à imprensa que, na sexta-feira (22), acordou assustado porque ouvia gritos vindos da casa de Amy.
"Ouvi ruídos enormes, como se alguém estivesse sentindo dores. Brinquei com meu filho dizendo a ele que talvez ela estivesse usando drogas", afirmou o vizinho, segundo a agência de notícias EFE. Fontes da indústria fonográfica disseram ao jornal britânico "The Sunday Times" que Amy teria bebido muito nos últimos dias.
A Polícia Metropolitana de Londres informou que a autópsia do corpo da cantora será feita na segunda-feira (25). Amy morreu no sábado (23), aos 27 anos. As forças de segurança mantêm neste domingo interditadas as cercanias da casa onde morava a cantora em Camden Town, norte de Londres.
Em frente à casa da cantora, há jornalistas, cinegrafistas, curiosos e fãs, que começaram a deixar flores, cartões, fotografias, um violão e até uma garrafa de vodca nas árvores próximas da residência.
O estado de saúde de Amy, que planejava lançar seu terceiro disco em breve, voltou às manchetes de imprensa em junho, quando ela teve de cancelar sua turnê pela Europa após subir ao palco em Belgrado em junho, quando, visivelmente embriagada, foi incapaz de cantar durante os 90 minutos previstos.
Sua última aparição pública foi na noite da última quarta-feira, quando esteve no palco do show de sua pupila Dionne Bromfield, no teatro The Roundhouse, em Camden Town.