Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, parabenizou os envolvidos na prisão de dois suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e também de seu motorista, Anderson Gomes . Ela disse que essa é uma etapa importante na investigação dos assassinatos, que completam um ano nesta quinta-feira:
— Parabéns às promotoras, à DH (Delegacia de Homicídios) e a todos os envolvidos. Um ano é tempo demais para um assassinato como esse. Mas essa é uma etapa importante. Espero poder ter em breve acesso aos detalhes para que sinta segurança nesse resultado.
“Mas ainda falta a resposta mais urgente e necessária de todas: quem mandou matar Marielle. Espero não ter que aguardar mais um ano para saber quem foi o mandante disso tudo”
Ela, porém, ressaltou que a questão mais importante ainda não foi esclarecida: quem foi o mandante da morte de Marielle.
— Mas ainda falta a resposta mais urgente e necessária de todas: quem mandou matar Marielle. Espero não ter que aguardar mais um ano para saber quem foi o mandante disso tudo. Essa resposta e a condenação final de todos os envolvidos, o Estado deve a todas e todos que sofrem com a perda de Marielle e à própria democracia — afirmou Mônica.
O sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, foram presos nesta terça-feira, por agentes da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
'Que o Brasil pare de passar essa vergonha', diz irmã de Marielle
Irmã de Marielle, Anielle Silva comentou a prisão dos suspeitos dos assassinatos em entrevista à Rádio CBN. Ela disse ter recebido a notícia om esperança, mas também frisou que o mandante do crime tem que ser identificaso e preso.
"Cada prisão, cada movimento é muito importante, mas enquanto família a gente se pergunta por que e quem mandou fazer isso", disse ela. Ela ainda fez um desabafo sobre a demora nas investigações — o crime completa um ano na próxima quinta-feira: "Tomara que, a partir de hoje, a gente consiga respirar e o Brasil pare de passar essa vergonha sem responder durante um ano um crime contra uma mulher que foi democraticamente eleita".