Sem se importar com a chuva e com o frio, a argentina Mar?a del Carmen Sosa, uma vi?va de 52 anos, visitou durante meses a fio o cemit?rio de Paran?, na Argentina, para deixar flores no t?mulo de seu marido. O que ela n?o sabia ? que as flores estavam sendo depositadas no local errado, pois aquela n?o era a sepultura de seu marido. A informa??o ? da AFP.
"Quando vinha trazer flores para o t?mulo do meu marido, sempre olhava para a sepultura ao lado, que estava totalmente abandonada, e pensava: "Pobre alma, ningu?m lhe traz nada", contou Sosa ? imprensa local. "Agora fiquei sabendo que ? meu marido que est? ali", disse, lembrando-se das horas que dedicou a uma pessoa que nunca viu.
"?s vezes, se pensa que essas coisas s? acontecem com pessoas pobres", refletiu a mulher, que viveu 17 anos com Antonio Ra?l Vera, falecido aos 42 anos, no dia 26 de abril, ap?s levar um choque enquanto pintava o teto de uma casa.
As autoridades do cemit?rio se desculparam justificando que se tratou de um "erro administrativo", atribu?do aos empregados do local. O erro foi descoberto quando Sosa pediu autoriza??o para construir um pequeno monumento sobre o t?mulo. Para realizar a obra, o corpo teve que ser exumado. E, para a surpresa de todos, o corpo que saiu da sepultura era o de uma mulher.