Na manhã desta quinta-feira (22), técnicos da Vigilância Sanitária de Teresina interditaram um restaurante localizado na Avenida José dos Santos e Silva, centro da cidade, por motivo de condições higiênicas insatisfatórias.
No mês de janeiro de 2018 foram realizadas 573 inspeções em estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário e 339 blitz para averiguação se o estabelecimento está cumprindo as determinações das legislações sanitárias, bem como para liberação de licenciamento sanitário, sendo liberadas 142 licenças. No mesmo mês também foram recebidas 15 denúncias, das quais 14 eram sobre estabelecimentos que comercializam alimentos.
As equipes de fiscais de Vigilância Sanitária ao longo do ano de 2017 realizaram 13.809 inspeções em estabelecimentos de serviços de saúde e em estabelecimentos de serviços de interesse de saúde, liberando 2.354 licenças sanitárias, das quais 903 de estabelecimentos de alimentos; 367 de estabelecimentos comerciais e 287 de estabelecimentos prestadores de serviços, como hotéis, motéis, academias e salões de beleza. Além de 437 estabelecimentos de saúde e 360 drogarias e correlatos.
Também em 2017 foram atendidas 333 denúncias, abertos 97 processos administrativos de penalidades e interditadas cinco empresas por não atenderem a legislação vigente. Foram investigados ainda dois surtos de doenças transmitidas por alimentos e coletadas 199 amostras de água de serviço de hemodiálise para realização de análises.
A Gerência de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Teresina procurou, durante todo o ano de 2017, agilizar o tempo de liberação das empresas de baixo risco sanitário para em média três dias, sendo assim foram liberadas documentações de 479 empresas naquele ano.
“Antes, demorava até três meses a liberação desse tipo de documentação. Agora, com as novas legislações vigentes, esse tempo mudou e em até três dias as empresas recebem o que precisam para funcionar”, explica a gerente substituta da Vigilância Sanitária, Jeanyne dos Santos Seba.
A Vigilância Sanitária deve ser notificada sobre toda e qualquer irregularidade encontrada em estabelecimentos que comercializam ou fabricam alimentos, medicamentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, hospitais, consultórios médicos, odontológicos, veterinários e criadouro de animais.
O órgão fiscalizador funciona das 7h às 18h, de segunda à sexta-feira, e em plantões noturnos e nos fins de semana para combater o comércio de carnes clandestinas e para fiscalizar estabelecimentos comerciais que atendem ao público nesses horários.