Uma professora do Texas, nos Estados Unidos — que não teve a identidade revelada —, se envolveu em uma polêmica após aparecer em um vídeo tirando a máscara para gritar perto do rosto de uma aluna, dentro da sala de aula. As imagens teriam sido gravadas no dia 17 de setembro, e têm sido compartilhadas em páginas das redes sociais desde então. O estado americano vive um aumento no número de casos de covid-19, causados principalmente pela variante delta.
No vídeo, é possível ver a aluna encurralada e tentando proteger o seu rosto, enquanto a professora grita. "Eu não me importo. Eu não me importo. Saia da minha frente”, pede a menina. A professora rebate: “Saia você daqui”. A aluna, então, tenta sair, porém, a educadora permanece obstruindo o caminho. “Você quer que eu saia da sala ou não?”, questiona a aluna, duas vezes. “Não, na verdade sente-se de volta”, responde a professora, enquanto dá ruidosos tapas sobre a carteira.
De acordo com o Daily Mail, a escola em questão exige que todos os alunos, professores e demais funcionários utilizem máscara. Em nota enviada ao site de notícias, um representante da instituição afirmou que a professora foi suspensa e pode sofrer rescisão de contrato devido à sua “conduta inaceitável”. “Uma investigação sobre o incidente foi conduzida e concluída, e o distrito tomará as medidas administrativas apropriadas”, diz o comunicado.
Nos comentários do vídeo, internautas disseram estar chocados com a atitude da professora. “Meu Deus! Espero que os pais dessas meninas tomem todo tipo de ação possível contra essa mulher”, disse uma pessoa. “Ela não é alguém que eu gostaria de ver dando aulas para o meu filho. Sem autocontrole e total falta de respeito pelos alunos. Ela deveria repensar sua profissão”, analisou outro comentário. “É muito assustador ver uma professora que não consegue se controlar. Eles precisam manter essa pessoa o mais longe possível das crianças”, escreveu um internauta. Algumas pessoas, no entanto, defenderam a professora. “Por experiência pessoal, essas crianças gostam de testar os professores que, infelizmente, perdem a paciência e são culpados por suas ações quando claramente o aluno os levou ao limite”, disse um comentário.