Um balão de passeio realizou um pouso em uma área de mata na cidade de Pancas, no Espírito Santo, na manhã deste domingo (22). De acordo com a empresa responsável pelo voo, a Voe Pancas, sete pessoas estavam a bordo — incluindo o piloto — e ninguém se feriu durante a operação.
O piloto Djeison Miler explicou que o pouso foi seguro e dentro da normalidade. Segundo ele, o plano inicial era descer próximo a uma estrada, mas a falta de vento fez com que o balão acabasse tocando o solo em uma região com árvores.
Conhecida pela prática de esportes radicais como voo livre, tirolesa e balonismo, Pancas é um destino frequente de aventureiros. A Voe Pancas reforçou, por meio de nota, que “não houve acidente ou queda, e sim um pouso em local de difícil acesso”. O cesto da aeronave tem capacidade para até sete ocupantes.
A responsável pela empresa, Juarana Giles, também destacou que a segurança dos passageiros é prioridade e que tudo transcorreu dentro dos padrões. “Todos os voos têm seguro, e a equipe é capacitada para a atividade”, afirmou.
Nas redes sociais, passageiros que estavam no balão relataram a experiência. “Não houve queda. Apenas descemos em um local não previsto. A equipe nos manteve em segurança e prestou toda a assistência”, contou uma das ocupantes. Outra jovem acrescentou: “O balão não caiu. O pouso foi intencional, por questões climáticas. Ninguém ficou ferido e tudo foi controlado”.
O Corpo de Bombeiros informou que não chegou a ser acionado para a ocorrência.
Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) explicou que o balonismo, assim como outros esportes radicais, é considerado de alto risco e praticado por conta e risco dos participantes. O órgão ressaltou que essas aeronaves não são certificadas nem garantem condições de aeronavegabilidade. Também não existe habilitação técnica específica para o balonismo, e os conhecimentos dos praticantes variam.
A Anac informou ainda que, para praticar legalmente o aerodesporto, é necessário que o praticante comprove conhecimento sobre os riscos envolvidos para o tráfego aéreo e para terceiros. Essa comprovação é feita por meio de uma prova teórica aplicada por entidades credenciadas.