Vendedores de vale transporte sofrem queda na demanda

Os ambulantes comprovam a queda nas vendas desses vales de papel em até 50%.

Vale transporte de papel | Reprodução
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Com a decisão das empresas de ônibus em aderir agora a cartões eletrônicos e cartões de integração, muitos vendedores de vales localizados em alguns pontos da cidade têm perdido com suas vendas e não sabem como fazer para suprir a falta desta renda. Neste sentido esses ambulantes comprovam a queda nas vendas desses vales de papel em até 50%.

O vendedor Osvaldo Oliveira, que compra vale-transporte de funcionários públicos, alega que suas vendas caíram cerca de 50% e que agora busca outras alternativas como forma de sobrevivência. "Além do meu lucro ser apenas de R$ 0,20, minha atividade também vem se acabando. Por isso tenho procurado agora outras soluções de sustento", explicou.

Para aumentar a renda e não ficar no prejuízo, Eliene Soares agora vende também boletos da sorte. A comerciante, fixa atualmente na Praça da Bandeira, diz que se sustenta com a venda alternativa, pois suas vendas de vales caíram 100%. "Com a implantação desses cartões não consigo mais garantir o meu lucro diário. Era um meio de vida", finaliza indignada.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut), com as melhorias no transporte depois da utilização do cartão, a tendência é que vendedores de vales diminuam ainda mais. "Com essas inovações eletrônicas, a tendência dessas vendas de vales é acabar", esclareceu Fábio Prado, gerente-geral do Setut.

Além do mais, o gerente destaca que "toda venda não autorizada e regularizada pelo Setut é ilegal, portanto a renda obtida por estes comerciantes também é ilegal". Quanto a isso não podemos estabelecer nenhuma solução que regularize a situação desses vendedores".

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