Venda de maconha no Uruguai para por excesso de demanda

Existe muita procura, para pouco produto.

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Falta maconha legal no Uruguai. A política criada em 2013 pelo governo do então presidente José Mujica avançou para sua etapa mais liberal em julho deste ano, quando a droga passou a ser vendida nas farmácias.

O processo de legalização é pioneiro na América Latina, mas ainda não funciona como esperado. Os motivos são a alta demanda, distribuição ainda insuficiente e as restrições dos bancos ao dinheiro oriundo desse tipo de comércio.

Numa farmácia cadastrada para vender maconha em Montevidéu, uma placa mostra um número de telefone. Os usuários são avisados por Whatsapp quando chega uma nova remessa: "llegó la marihuana" (chegou a maconha). Os pacotinhos de 5 gramas são vendidos em horas por cerca de R$ 20. Nas primeiras semanas da liberação nas drogarias, acabavam em questão de minutos. Não faltaram fotos das filas em frente às lojas cadastradas.

Os farmacêuticos sabem que a quantidade enviada pelos produtores oficiais do governo não vai bastar para o tanto de interessados – são mais de 15 mil cadastrados para apenas 12 pontos de venda no país todo. Com isso, os alertas por Whatsapp garantem a informação para os compradores da maconha legal, e leva quem chegar primeiro.

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