Uma série de incêndios florestais entre os meses de agosto e setembro de 1963 causou uma tragédia histórica, foram ao todos 110 pessoas mortas e 10% do território (128 cidades) do estado foi consumido pelas chamas, cerca de dois milhões de hectares foram completamente devastados, sendo 20 mil hectares de plantações, 500 mil de florestas nativas e 1,5 milhão de campos e matas secundárias. Além de perdas de vida humana, milhares de animais também foram mortos, entre animais silvestres e animais de criação. Foi o pior incêndio registrado no Brasil e um dos maiores do mundo.
Antes dos incêndios, havia acontecido uma geada forte, e a vegetação estava muito seca, o que facilitou a propagação do fogo.
Em 14 de agosto de 1963 foram noticiados os primeiros focos de incêndios em Guaravera, Paiquerê e Tamarana, que eram distritos de Londrina. Mais tarde provocou a perda de pelo menos 15 milhões de araucárias. O relatório do governo estadual da época revelou que o município de Ortigueira teve 90% da área queimada. Mais de 70% das reservas florestais das Indústrias Klabin de Papel e Celulose, cultivadas em uma fazenda de Tibagi, se perderam. Só nesse local, 200 milhões de araucárias foram destruídas. A ajuda para combater o incêndio veio de outros estados, com o fornecimento de helicópteros e aviões. O fogo cessou naturalmente com a volta da chuva.