Varíola dos macacos: diagnóstico será feito nos Lacens até final de agosto

Brasil deverá ser capaz de diagnosticar a varíola dos macacos em todos os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens)

Tratamentos buscam no momento amenizar sintomas, diz ministro | Valter Campanato/Agência Brasil
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O Brasil já possui 2.584 casos confirmados. E agora deverá ser capaz de diagnosticar a varíola dos macacos em todos os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) do país até o final de agosto. A informação foi dada pelo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

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Segundo ele, o governo federal se antecipou à emergência de saúde pública de importância global, a situação foi assim declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho. E  articulou formas de lidar com a doença e receber pacientes no sistema público.

Ministro diz que Lacens poderão disgnosticar variola dos macacos - Valter Campanato/Agência Brasil

“Desde maio, quando surgiram os primeiros casos na europa, o sistema único de saúde se preparou para enfrentar essa ameaça. Enfrentamos a emergência de saúde pública causada pela covid-19 e, desde o início, organizamos as estruturas dos laboratórios para fazermos o diagnóstico [da varíola dos macacos]”, informou.

Queiroga falou sobre a letalidade e a taxa de infecção da varíola dos macacos no Brasil, que em âmbito internacional causou cinco mortes em países considerados não endêmicos, segundo dados da OMS.

Doenaç tem baixa letalidade até o momento - reprodução

“Vale lembrar que a letalidade dessa doença [varíola dos macacos] é baixa, ou seja, a maioria dos casos é simples, de tal sorte que não é algo que se assemelhe à covid-19, apesar de ser uma emergência de saúde pública global reconhecida pela OMS”, informou o ministro.

O ministro da Saúde lembrou que a grande maioria de casos de varíola dos macacos acomete homens que fazem sexo com outros homens, e que o principal vetor de transmissão é o contato direto pele a pele ou pelas mucosas. “Isso é uma observação epidemiológica. Não tem cunho de estigmatizar cidadãos. Qualquer um pode adquirir”, complementou.

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