Ziza Carvalho, novo secretário de meio ambiente concedeu entrevista na tarde desta quinta-feira (01), após a solenidade de posse do Governador Wellington Dias.
Segundo ele, muitos problemas relacionados ao meio ambiente serão resolvidos em Teresina, inclusive os de infraestrutura.
“Temos um problema de saneamento e isso envolve uma infraestrutura que Teresina não acompanhou durante seu desenvolvimento. Estaremos sentando com os órgão responsáveis”, declarou Ziza Carvalho.
Segundo ele, serão tomadas medidas iniciais como retirada de aguapés dos rios Poti e Parnaíba.
“Inicialmente estaremos tirando os aguapés como medida emergencial”, disse.
“Uma das prioridades de Wellington Dias é fazer um reflorestamento das matas ciliares de todo o Piauí, além da desburocratização do sistema de licenciamento ambiental, o que trava o desenvolvimento do Estado. Vamos defender o meio ambiente para as presentes e futuras gerações do Piauí. Assim vamos ter um Estado desenvolvido, porém protegido”, continuou.
Carvalho apontou alguns Estados brasileiros como modelo de desenvolvimento e rapidez na legalização ambiental de projetos sustentáveis.
“Muitos Estados tem modelos de licenciamento rápido que queremos seguir, pois hoje no Piauí um licenciamento chega a passar 400 dias para ser liberado”, disse.
Visto que em seu discurso de posse, Wellington Dias citou a criação de barragens, o novo secretário destaca o papel da secretaria de meio ambiente nesse processo.
“Como o governador deseja criar mais barragens a Secretaria de Meio Ambiente irá desenvolver adutoras para levar água para as toneiras da população piauiense”, declarou Ziza.
O Piauí é um Estado extenso e precisa ter seu meio ambiente fiscalizado, segundo Ziza, haverá uma estrutura de trabalho montada para combater explorações em todo o território.
“Vamos procurar equipar a secretaria com pessoal capacitado e estrutura para coibir, fiscalizar e multar toda e qualquer pessoa que cometer crimes ambientais no nosso Estado. Iremos inclusive pedir a colaboração da Secretaria de Segurança para agir diante de crimes assim. Lógico que precisaremos de pessoal, o que pode abrir espaço para concurso público, mas essa já é uma questão administrativa do Estado”, finalizou Ziza Carvalho.