São Paulo dá início nesta quinta-feira (25) à campanha de vacinação contra febre amarela em regiões consideradas de risco. A dose fracionada será distribuída em bairros da capital e em 53 outras cidades. O mutirão pretende vacinar 9 milhões de pessoas, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
No Rio de Janeiro, a campanha também começa nesta quinta-feira na capital e na Região Metropolitana. Cerca de 5 milhões de pessoas ainda precisam ser imunizadas nesta região.
Nesta quarta (24), o Ministério da Saúde divulgou novo balanço dos casos da doença no país: são 130 casos confirmados e 53 mortes. Outros 162 casos suspeitos estão sob investigação.
A vacina fracionada é feita com a mesma composição da dose padrão, só que em menor quantidade. Ela equivale a um quinto de uma dose (0,5 ml) para febre amarela, ou seja, 0,1ml. A diferença está no no tempo de proteção: a dose padrão é para toda a vida, já com a dose fracionada, a duração é de pelo menos 8 anos. O governo optou por este fracionamento para que seja possível ampliar a cobertura com as vacinas disponíveis.
Neste primeiro momento, os moradores das áreas de risco na capital receberão senhas em suas residências para tomar a vacina. Não haverá distribuição de senhas nas unidades de saúde.
Somente os inscritos no Programa Saúde da Família vão receber as senhas. Para quem não está cadastrado, a orientação é procurar uma UBS com o comprovante de residência para provar que mora na área de abrangência da campanha.
Com o início da vacinação fracionada, a vacinação com dose convencional deixará de ser aplicada na cidade de São Paulo na maioria dos postos. A dose, cinco vezes menor, garante a imunidade por, no mínimo, 8 anos.
Mesmo com o feriado municipal por conta do aniversário de 464 anos da capital paulista, as autoridades decidiram antecipar em um dia o início da campanha na cidade - antes, havia sido divulgado queo mutirão se daria no dia 26. A campanha que começa nesta quinta se estende até o dia 17 de fevereiro.