A Modelagem de Informação da Construção, conhecida como BIM, é tema recorrente entre os empresários porque se tornou uma ferramenta indispensável para a boa condução de empresas e potencialização de resultados, sendo mais precisa quanto às projeções, redução de gastos e diminuição de erros. Para melhor entendimento, o BIM diz respeito a uma série de tecnologias, processos e políticas que possibilita, por meio de colaboração entre diversas áreas, a projeção assertiva, construção e operação de uma edificação. Dessa forma, tem se comprovado bastante útil para o setor construtivo.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), segundo dados divulgados recentemente, prevê que a redução de custos pode chegar a 20% com o uso do BIM. Além disso, pesquisa inédita realizada no de ano 2020 (O Impacto de BIM na América Latina) mostra que 79% das empresas já utilizam a ferramenta. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina), Guilherme Fortes, salienta que essa Modelagem é essencial para o setor, já que é “um modelo digital de um empreendimento, se comportando como uma tecnologia que acompanha a obra em todo o seu ciclo de vida. Ou seja, antes, durante e depois da construção”, explica.
O presidente ressalta que a diferença entre o BIM e a forma tradicional de projetar um empreendimento tem relação com o fato de que o projetista deixa de usar apenas linhas em 2D, “passando, assim, a ter objetos e parâmetros mais definidos, contando, necessariamente, com o 3D e informações de acabamentos, entre outros aspectos”, pontua Guilherme. Além disso, ele reitera que existe maior facilidade quanto a prever problemas com mais rapidez e sem dificuldades, já que a premissa da ferramenta é gerir informações.
Importante frisar que a implementação do BIM requer uma mudança de cultura nos métodos e relacionamento entre os agentes participantes. Essa já é uma temática impregnada na realidade do mercado e na rotina diária de todos os profissionais ligados ao setor da construção civil. “É inegável que, ao adotar essa tecnologia, a sustentabilidade dos negócios das nossas empresas prevalece”, finaliza o presidente do Sinduscon.